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O Saber do Corpo

Equilíbrio: ajuste da ação e da emoção

02/11/2023




Já é sabido que os sentidos se associam e têm raízes no tronco cerebral (excetuando o olfato), base dos Sistema Nervoso, e estão envolvidos na captação das sensações externas.

Dessa forma, os olhos (visão) e os ouvidos (sistema vestibular) são referências fundamentais para a manutenção do equilíbrio. É só lembrarmos dos tempos de criança, quando girávamos seguidamente e, ao parar, nosso corpo caminhava de forma desorientada devido à circulação dos líquidos no ouvido mais profundo. Assim também acontece quando caminhamos com olhos fechados.

Porém, o que mais nos mantém o corpo ajustado para cada movimento desejado?

Como nosso corpo é articulado, temos, em cada uma das dobras no conjunto de ossos e músculos, sinalizadores posicionais que nos dizem sobre as tensões nas articulações exigidas pelos movimentos ou durante a postura estática. Esses pequenos sensores são fundamentais para os ajustes posturais. Tais sinalizadores perceptivos nos dão informações das posições do próprio corpo e, por isso, são chamados de proprioceptores.

Sendo assim, o equilíbrio é uma capacidade de ajuste corporal para a execução de qualquer tarefa. Ele orienta a organização postural adequada em um ambiente de ação, em movimento ou não.

Para tanto, esse conjunto de órgãos dos sentidos (visão, vestibular e proprioceptivo) se unem para receberem sensações mais assertivas, mais diretas a promover respostas posturais mais efetivas em função do objetivo desejado. Ou seja, a visão promove a orientação no espaço, e as relações entre o indivíduo e o ambiente; os ouvidos internos (labirintos) organizam os movimentos rotacionais, assim como as flexões e extensões da cabeça; já a propriocepção regula as tensões e pressões nos músculos esqueléticos envolvidos. 

Todas as informações caminham para o alto do cérebro em suas camadas mais externas, depois de se conectarem, mais profundamente, à memória dos movimentos e à memória emocional. Daí, então, surge o comando de resposta. Assim, estar a cuidar do corpo equilibrado é também cuidar do equilíbrio das emoções. Estas dependem de como se vê o mundo, de como se posiciona o corpo em relação a ele, o mundo, e quais tensões esses fatores causam em cada segmento do corpo.

Contudo, equilíbrio é uma busca constante. A estabilidade é transicional e quase imperceptível por si próprio ou por outros. As sensações são reportadas ao cérebro, resvaladas pelas memórias tanto do corpo quanto da emoção, tornando, assim, o equilíbrio a forma de ser e estar íntegro a si e integrado ao mundo.



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Márcio C. Macarini

Psicomotricista e pós-graduado em Neuropsicologia, formado em Eutonia com origem na Educação Física, publicou recentemente o Livro “Tudo é Tato”.  Atua em atendimentos particulares, palestras e assessoria em escolas.  Fale com Márcio

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