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Abandono de animais Por Layla MarquesA cena é comum nas margens da Raposo Tavares e nas ruas de Cotia, inclusive da Granja Viana.

06/03/2013








Por Layla Marques

A cena é comum nas margens da Raposo Tavares e nas ruas de Cotia, inclusive da Granja Viana. Alguns estão magros, famintos, sujos e até doentes e outros ainda não chegaram a esse estado. Mas todos exibem a mensagem de abandono no olhar. A realidade dos animais deixados na rua ou que se perderam de seus donos e não conseguem ser devolvidos por falta de identificação, somente em São Paulo são mais de 2,5 milhões.

Você vê, morre de pena, mas não sabe o que fazer. Alguns pensam em chamar a prefeitura, outros procuram as ONGs, todas com os canis lotados e caixas vazios por falta de doações. O ideal - dizem os especialistas - é que cada um que encontre um animal nessas condições o recolha, trate e procure alguém para adotá-lo. Dessa maneira as ONGs ficariam menos sobrecarregadas. Mas sempre com muita cautela.

"Antes de colocar um animal para adoção, é preciso avaliar suas condições físicas, verificar se há algum sinal de verme ou desnutrição. É importante ver também se o animal está ou não castrado. Se não estiver, providenciar a castração antes de encaminhar para o novo dono", explica a sócia fundadora da ONG Adote um Focinho, de Vargem Grande Paulista (SP), Miriam Ebert.

A castração, inclusive é umas das ações mais recomendadas pelos especialistas para reduzir o número de animais nas ruas, já que nem sempre se consegue que os donos tenham posse responsável por aqueles que adotam. Afinal, uma cadela durante seis anos de vida reprodutiva pode deixar até 100 filhotes, já uma gata em dois anos pode deixar 200. Já imaginou todos eles na rua?

Campanhas de Castração

Em Cotia, o Departamento de Vigilância à Saúde, responsável pela divisão de controle de Zoonose na região, realiza periodicamente campanhas gratuitas de conscientização, vacinação e castração de cães e gatos, segundo coordenador da área, o veterinário Clovis Petroni Junior.

"Em cada campanha castramos, em média, 500 animais, entre machos e fêmeas. Além disso, temos as Campanhas de Conscientização a respeito da Posse Responsável, por meio da contratação de serviços de ONGs e de estabelecimentos veterinários. Assim, além de castrar conseguimos cuidar da saúde desses animais, ajudar a promover adoções e, principalmente, educar as pessoas mostrando que elas também são corresponsáveis com a problemática", disse Petroni. A próxima campanha municipal deve acontecer ainda em março.

ONGs lotadas

"Temos 180 cães, entre adultos e filhotes. Contamos com a ajuda de uma clínica veterinária parceira, que nos auxilia na vacinação e castração dos animais com valores baixíssimos, pequenas contribuições dos padrinhos e a doação, a cada três meses, de uma tonelada e meia de ração de uma empresa da região", conta Miriam, que há dez anos se dedica apenas em cuidar dos animais.

"Sou apaixonada pelo que faço. A Mônica (também fundadora da ONG) e eu temos o maior cuidado com eles. Principalmente quando o assunto é adoção. Fazemos uma bateria de perguntas, a pessoa assina um termo de responsabilidade e, se necessário, visitamos o animal", conta. "Se percebermos que o local não terá condições de receber o animal, descontinuamos o processo".

Eficácia da internet

Sites especializados e as redes sociais são canais bastante eficazes nos processos de adoção ou na procura do dono de um animal perdido. Há muitas comunidades no Facebook divulgando animais para adoção, além dos sites das ONGs e iniciativas individuais de pessoas que se comovem. No caso de animais perdidos há um endereço especialmente dedicado à procura de donos que é o Renad (Registro Nacional de Animais Domésticos).

Além da divulgação digital, as feirinhas de adoção são outro caminho. No centrinho da Granja a Aila (Aliança Internacional do Animal) promove feirinhas nos finais de semana. "Cuidamos de 1000 animais, entre cães e gatos. Fazemos campanhas de conscientização e com isso temos tido sucesso na redução do abandono, mas os números ainda são muito grandes", relata a presidente da Aliança, Ila Franco.

Mais de 2 milhões abandonados

De acordo com um estudo realizado pela Vigilância Sanitária em parceria com a USP, só em São Paulo 2,5 milhões de cães abandonados. O número assusta quem se preocupa com a qualidade de vida dos bichos que passam fome e sofrem com a falta de carinho.

"As pessoas podem também apadrinhar os animais. Visitar a ONG e doar um pouco de seu tempo a eles. Sair para passear, brincar e correr com eles. Aceitamos também doações de ração, cobertores, jornais, brinquedos, petiscos e até dinheiro, pois temos despesas com água e luz, por exemplo", lembra Miriam da Adote um Focinho.
Se você adora animais e gostaria de adotar um procure uma entidade de proteção e dê uma segunda chance aos que foram resgatados do abandono. Eles vão agradecer o resto da vida com muito amor e carinho.

Serviço:

Campanha de Castração da Prefeitura de Cotia
Mais informações pelo telefone: 4614-4014

Aila
Mais informações, clique aqui

Adote um Focinho
Mais informações, clique aqui



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