23/02/2023
Neste momento de dor frente ao evento climático extremo que ocorreu no Litoral Norte paulista, somando 48 mortes e 3500 desalojados e desabrigados, até a manhã desta quarta-feira (22), segundo boletim do governo de São Paulo, com cerca de 40 pessoas que ainda permanecem desaparecidas, segundo a Defesa Civil, a população, empresas e órgãos estão se mobilizando para prestar apoio de diferentes formas às vítimas.
A catástrofe atual aconteceu 56 anos após a maior tragédia ligada às chuvas na história de São Paulo, que ocorreu em 18 de março de 1967 no município de Caraguatatuba, quando as águas causaram o desmoronamento de encostas e centenas de casas foram soterradas. Segundo a contagem feita na época, 487 pessoas morreram, mas estima-se que o número de óbitos tenha sido muito maior, já que muitos desaparecidos nunca foram encontrados.
O Fundo Social de São Paulo (Fussp) indica que a necessidade são alimentos e água mineral para doação. A solicitação é para o oferecimento de cestas básicas, principalmente, de arroz, feijão, óleo, sal, açúcar, achocolatado, café, farináceos, tempero pronto e enlatados em geral. Esse produtos são necessários para que a equipe de voluntários consiga montar cestas básicas completas e enviar aos atingidos pelo desastre natural. Materiais de limpeza e de higiene pessoal, além de produtos para cães e gatos, continuam sendo valorosos.
Em relação às roupas e calçados, a estimativa da Defesa Civil é de que há cerca de 10 toneladas desses itens no Depósito do Jaguaré, quantidade suficiente para doação às famílias que perderam bens materiais.
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Rua Direita, 955 - Vila Santo Antônio - Cotia/SP, 06708-280
(11) 4628-1600
R. Carlos Antônio Pereira de Castro, 891 - Granja Caiapiá, Cotia - SP, 06704-500
Aceitam roupas infantis e adulto, roupas de cama, cobertores, itens de higiene pessoal, produtos de limpeza e alimentos não perecíveis.
Estrada Manoel Lages do Chão, 750 Lajeado / Cotia
As doações serão recebidas até sábado (25), na portaria do Condomínio Green Land
Av. Ivo Mário Isaac Pires, 2040 (ao lado da Imobiliária Bouclault)
Recebem doações de 22 a 25.02 das 10h às 17h
A CCR ViaOeste informou que em parceria com a CUFA, está arrecadando água e alimentos não perecíveis
Casa do Usuário – Raposo Tavares – km 34 – 6h às 18h (diariamente);
Casa do Usuário – Castello Branco – km 24 – 24h
Bases CCR na Castello Branco, kms 18 (Osasco), 20 (Barueri) e 33 (Itapevi)
Pedágio do Km 46 da Raposo Tavares (Limite de Vargem Grande Paulista com São Roque)
As doações recebidas irão se juntar à doação de R$ 400 mil que a CCR está fazendo à CUFA, para aquisição de alimentos, água e colchões.
Para mais informações ligue: 0800 701 5555 ou WhatsApp CCR ViaOeste: 2664-6120.
As doações do mês de fevereiro do Troco Solidário do estado de São Paulo serão destinadas para a causa por meio da ONG Ação da Cidadania, criada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, em 1993. A rede de farmácias também está reforçando o convite aos seus funcionários para adesão ao Fundo de Emergência, um fundo colaborativo onde para cada real doado, a RD doa o mesmo valor. Os valores serão usados para ajudar funcionários e familiares atingidos pelas chuvas, enchentes e deslizamentos.
Procure a loja mais próxima. São 14 em nossa região.
A Saphyr Shopping Centers participa da campanha Tamo Junto, realizada pelo instituto Gerando Falcões, com divulgação nas redes sociais de todos os empreendimentos, convidando o público para ajudar doando qualquer valor para o PIX 18.463.148/0001-28, durante os próximos dias. Todo o valor arrecadado será creditado diretamente na conta do instituto e será destinado à compra de roupas, produtos de higiene e alimentos não-perecíveis, enviados às famílias afetadas assistidas por ONGs locais.
A tragédia causada pela chuva no Litoral Norte de São Paulo tem ligação direta com o aquecimento global, segundo o biólogo e mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental Paulo Jubilut, que também é CEO e fundador da plataforma de educação Aprova Total. “O aquecimento global tem tudo a ver com isso. A água do mar está mais quente do que o normal. Isso faz com que mais água do mar evapore, formando mais nuvens de chuva”,
Segundo Jubilut, para reduzir as chances de novas tragédias os governos – federal, estaduais e municipais – devem investir em políticas para a remoção dos moradores de áreas de risco. “Se nada for feito, serão cada vez mais frequentes desastres como esse”, adverte Jubilut. “Mais de 2 milhões de brasileiros vivem em áreas com alto risco de desastres naturais. Então, a gente precisa buscar soluções de curto prazo, como a instalação de sirenes nessas áreas, e também soluções definitivas, como a remoção de milhões de brasileiros que vivem em áreas de risco para áreas mais seguras. Para isso, o poder público precisa ser mais contundente na elaboração de ações que visem amenizar as consequências desses desastres naturais, assim como as consequências das mudanças climáticas.”