24/08/2022
Esta história vem lá de longe. Temos registro que em fevereiro de 2012,
numa sexta-feira, 6 da manhã, um motoboy colidiu com um cavalo em plena avenida
São Camilo. Testemunhas disseram que a causa foi a neblina, que estava bem
densa, além do agravante de o cavalo ser branco. (veja matéria)
O cavalo morreu e o motoboy, após ser retirado debaixo de um Corsa, que por muito
pouco não o atropelou, foi socorrido por bombeiros quase uma hora depois do
acidente. O proprietário do cavalo não apareceu no local. "Talvez seja mais um cavalo passeando como de costume pelas
redondezas", concluiu uma testemunha.
Outro relato teve um desfecho mais feliz: uma motorista acabou atropelando um
cavalo, ficou bem, não se machucou, mas ficou muito assustada. O cavalo, no
entanto, não teve a mesma sorte e se machucou. O que se seguiu foi muito
emocionante. Sabendo do ocorrido através de grupo de WhatsApp local, um vizinho
correu para ajudar, conseguiu veterinário e resgate para o cavalo que
foi levado para um santuário. Os demais vizinhos do grupo, que não puderam
estar lá para ajudar presencialmente, ajudaram cobrindo as despesas. (veja coluna)
E no domingo dia 14, as 18h30, tinha um cavalo andando no meio da Raposo Tavares!
É possível
que você já tenha visto algum animal solto na rodovia ou próximo a ela. Cenas
como essas não deveriam acontecer, mas são muito comuns. Por serem vias de
tráfego rápido, a presença de bichos representa um risco muito alto para
motoristas e passageiros, fora o próprio animal, que não pode se defender em
casos de atropelamento.
Muitas
vezes, eles fogem por conta da fragilidade e ineficiência das cercas das
propriedades. Fora dos locais em que estão acostumados, os animais perdem a
referência do ambiente e ficam desorientados. O barulho e movimentação intensa podem
assustar ainda mais o animal, o que aumenta o risco de um acidente.
Quando identificados, proprietários ou detentores de animais podem responder, civil e criminalmente, pelos danos que eles causarem a terceiros em acidentes. Dessa forma, é importante lembrar que os animais devem permanecer em local seguro, dentro dos limites da propriedade, por meio de cercas apropriadas para esta finalidade.
A primeira
atitude a tomar, ao avistar animais na estrada, é reduzir a velocidade. Jamais
utilize a buzina, pois isso pode assustá-los e provocar um acidente pior do que
a colisão. Pelo mesmo motivo, o farol não deve ser ligado nessas situações.
Isso porque os animais assustados podem ter reações inesperadas.
Ligue e
comunique o fato para o 0800 da concessionária responsável ou para a Polícia
Militar Rodoviária (190).