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Tatuagem Invejada por alguns, admirada por outros e ainda vista com maus olhos por poucos, a arte milenar da tatuagem tem rompido muitas barreiras de uns tempos para cá, como a da idade e a do preconceito.

27/10/2010








Invejada por alguns, admirada por outros e ainda vista com maus olhos por poucos, a arte milenar da tatuagem tem rompido muitas barreiras de uns tempos para cá, como a da idade e a do preconceito.

Ricardo Zadá
Tatuador há 13 anos, Ricardo Zadá acredita que, influenciadas por novelas, bandas e a mídia em geral, pessoas de meia idade também estão aderindo à tatuagem, desde que sentiram uma queda no preconceito. Tatuagem não é mais coisa de marginal, as pessoas a vêem como uma obra de arte". Mas, apesar de rompida a barreira da idade, Ricardo acredita que a tatuagem ainda sofre uma resistência familiar e pesa na hora de disputar um emprego.



Ricardo Zadá
O tatuador Chiquinho acrescenta que as autoridades também não superaram o velho estigma, "a polícia pega mais no pé dos moleques que têm tatuagem". No entanto, admite que de uns cinco anos para cá, ela tem adquirido um conceito mais artístico entre os mais velhos, "as pessoas decidem se tatuar na maturidade porque na época em que eram jovens não podiam, agora que já estão com a vida encaminhada se sentem livres para fazer".



Para Ricardo, a única diferença entre tatuar pessoas mais velhas e mais jovens é a elasticidade da pele,"quanto menos rígido o tecido, mais tempo demora para ser feita a tatuagem." Chiquinho também alerta a respeito de diabetes, "pedimos para a pessoa ir ao médico para ver se ele autoriza a realização da tatuagem", porque a cicatrização é mais demorada.

Flávia Greco


A chef de cozinha Flávia Greco, 40, já tem 4 tatuagens e ainda pretende fazer mais, "minha última tatuagem fiz junto com o meu marido para homenagear minha cachorra, é um código de barras na parte interna do punho com a data de nascimento e falecimento dela".



Flávia, assim como muitos outros, acha que a tatuagem é um bom vício, "as pessoas fazem por vaidade, é algo que as deixa mais felizes, mais bonitas".



Tatto nas costas, de Isabela Menezes
Isabela Menezes, 47, sofreu quando fez sua primeira tatuagem aos 18 anos, influenciada por uma amiga, mas hoje suas tattoos já nem chamam mais tanta atenção, "porque já não há mais nenhum tipo de estigma, é só uma maneira de se expressar, os valores mudaram, não é mais uma coisa depreciativa".

E a tatto do tornozelo
Para ela, a tatuagem é um estado de espírito, "fiz uma flor nas costas, é como uma hera que vai crescendo em mim". E fez também uma cruz ansática (egípcia), junto com uma esmeralda (pedra de seu signo). "A tatuagem causa uma certa inveja nas pessoas que não têm coragem de fazer, porque mostra o quando você é dono do seu corpo".

A arquiteta Mel fez a sua primeira e única tatuagem aos 46 anos, quando começou a namorar um personal trainer que já era tatuado, "fiz a tattoo em uma fase da minha vida que eu estava renascendo, queria fazer tudo o que eu sempre quis e nunca tinha feito". O beijaflor tatuado em sua nuca chama muita atenção, "já cheguei a receber muitas cantadas por conta disso, mas às vezes até esqueço que tenha uma tatuagem".

Tattoo que Ana Lucia ganhou de presente dos filhos
Em seu aniversário de 40 anos, Ana Lucia Giusti foi presenteada de uma maneira diferente pelos filhos: ganhou deles uma tatuagem e juntos, fizeram o símbolo da eternidade, "o que fortaleceu a nossa união eterna".

E a tatto do tornozelo
Além dessa tatuagem, Ana Lucia também tem o símbolo de Jesus em aramaico (que significa proteção) e as iniciais de seu marido e dos filhos, "para mim, as pessoas de meia idade só fazem tatuagens que contenham um significado forte". Sua mãe, Luci, estava com ela quando foi fazer a tatuagem, e acabou se empolgando, "de repente minha mãe decidiu fazer uma também!". Luci Giusti, 71, fez o mesmo sinal aramaico da filha no pulso, "sinto prazer em mostrar aos outros a minha tatuagem".Ela conta que já teve muito preconceito contra isso, "quando meu filho de 15 anos apareceu em casa com uma tatuagem, fiquei muito brava, depois percebi que não tinha nada a ver, ele continuava sendo a mesma pessoa".





Marina Novaes
Fotos: Thiago Torrecilha


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