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Apertem os cintos Lágrimas inevitáveis na despedida, cada um com seu motivo, mas todos concordando em único ponto chamado saudade

16/02/2006



Lágrimas inevitáveis na despedida, cada um com seu motivo, mas todos concordando em único ponto chamado saudade. Entrar no portão de embarque sozinho foi estranho. Saber que minha família estava a alguns metros, mas ter a certeza maior de que eu dava as coordenadas para mim mesmo.
Deliciosamente estranho. Antes de entrar no túnel passarela, liguei para Paulinha. Precisava daquela voz estridente e estereofônica mais uma vez antes de partir.
Já no avião, na ilustríssima classe econômica que poderia ser melhor chamada de purgatório, minha poltrona foi a 23 B do lado de um brasileiro e de um italiano fanfarrão, amigo do dono, intimo da aeromoça e piadista nato. E antes de decolar, peguei na minha mala um caderno que minha mãe só me deixou abrir dentro avião. Eram recados, cartas e bilhetes de minha família e amigos. Os dois do meu lado não entenderam porque eu chorava, e tão pouco perguntaram. No radio interno o piloto avisava que estava na hora. Apertei os cintos, segurei o travesseiro e dei a mão para os meus pais como de costume, mas em pensamento. Fechei os olhos e quando abri, São Paulo parecia uma grande maquete. Foram 12 horas de viagem. 12 horas de uma insônia opcional. Era tudo tão novo e com sensações diferentes que não tive tempo de dormir.
Quando já estava escuro lá fora, a 9 mil metros de altura e a uma temperatura de menos 55 graus, começou a distribuição do jantar. Engraçado, mas os vegetarianos recebem a comida antes. Abro minha quentinha e quando achei que ficaria 6 meses sem o arroz integral de minha mãe, fui surpreendido.
Aspargos, berinjelas e um bife de soja completavam o menu. Mesclei a fome com a vontade comer e cheguei à conclusão que estava bom. Quando acabei o meu prato a refeição dos reles mortais carnívoros foi servida, mas eu já estava satisfeito e com uma garrafa de vinho, alegre. Ouvia música, via um filme qualquer pela terceira vez e de repente, quando estralei o pescoço para esquerda, enxerguei a lua no horizonte. Foi surreal. Era como um eterno por-da-lua que iria acabar quando surgisse o sol, mas que estaria no mesmo lugar a noite inteira.
Ela estava deitada, sorrindo para mim e quando eu tentei um dialogo, sumiu por de trás das nuvens.


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