10/01/2008
Qual é o limite do possível com o impossível?
Onde fica a barreira do tangível para o intangível?
Que altura é o muro que separa o provável do improvável?
Estamos aqui para provar que o inexplicável existe, pois nem o melhor médico será melhor que a natureza. Nem o melhor marinheiro será melhor que o oceano. Nem o melhor físico será melhor que o menor átomo.
Nenhum cientista será capaz de desvendar o infindável, o mais mágico mistério que atende pelo nome de firmamento.
Estamos aqui para aceitar – de uma vez por todas – que nenhuma frase pode ter ponto final, estamos aqui para ultrapassar a barreira do intransponível, abrir as portas da percepção, olhar de cima do penhasco, derrubar todos os tijolos da convicção.
Estamos aqui para escrever sem pontuação, sem objetivo, escondendo as melhores partes no subjetivo. Viemos para tomar de assalto o material, pedir resgate, oferecendo o argumento de refém.
Estamos aqui não para mostrar onde queremos chegar, mas sim mostrar que a escada é muito mais alta do que se imagina.
Quanto mais alto, mais fácil de perceber que a mente e o pára-quedas funcionam de forma semelhante: Abrindo.