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Nossa Granja

O que é Ser Granjeiro? Só de ter escolhido o lugar para onde vim, já era essa Granja me abraçando.

07/10/2019



Olá vizinhança!

Como prometido, aqui falaremos sempre da nossa querida Granja e na coluna anterior, pedi histórias sobre como vocês vieram parar aqui. Recebi alguns comentários muito legais, algumas pessoas prometeram me mandar em breve e ficarei aguardando. Nossa vizinha Carla Kagueyama nos contou um pouquinho da história dela e trago um trechinho para cá: "...Escolhi a Granja pra ser comerciante, pois este lugar me encanta pela natureza, trabalhar aqui é uma verdadeira paz, consigo associar a saúde junto à estética, algo que sempre almejei ao longo de minha carreira! É fantástico viver aqui!..."

Assim como ela, somos muitos que sonham em poder morar e trabalhar por aqui, e mais que isso, viver e passar a maior parte do tempo entre o verde e o sossego. Nem todos conseguimos ficar só por aqui e faz parte da nossa vida de "Granjeiro" cair na estrada diariamente.  À propósito, o que é ser Granjeiro? É sermos definidos pelo bairro em que moramos? A Granja é um bairro? Não. A Granja não tem limites claros e dependendo de quem fala, pode ser só ali no miolinho da São Camilo x José Félix, ou pode até ser o pedação todo entre os quilômetros 20 e 30. Pode ir do final de São Paulo, passar por Embu, Carapicuíba e Cotia e chegar até lá em Vargem Grande. E por que essa dimensão toda? Porque a Granja não tem delimitação, ela está mais dentro de nós do que fora! Ser Granjeiro é um estado de espírito. Quando vim para cá, não sabia o que significava isso, mas só de ter escolhido o lugar para onde vim, já era essa Granja me abraçando. Já era um prenúncio do tipo de vida que eu estava buscando, meio sem saber direito o que era.

Como já disse antes, foi paixão à primeira vista. Adotei a Granja para viver e foi recíproco, ela me adotou também. E mais que isso, ela se embrenhou em mim e, quando vi, eu já era parte dela. Parte de uma comunidade, de um estilo de vida e de valores que iam exatamente ao encontro do que eu acredito e busco para viver. O conceito de ser feliz, de buscar o bem, o amor, a parceria, o cuidado com o outro, o amor por cada ser vivo que encontramos no caminho, na janela das nossas casas, nas árvores das ruas e parques. Meus filhos já nasceram Granjeiros, é bom demais poder ver neles esse espírito enraizado desde bem cedo!

Quando olho para trás, vejo muitas situações que poderiam ilustrar esse "espírito". Por exemplo, logo que cheguei aqui fui dar um passeio de bike pelas ruas do condomínio e de longe enxerguei um bichinho no chão que parecia estar morto. Era um cachorrinho bebê! E ao chegar pertinho dele, com muita dificuldade, ele se mexeu. Era uma bolinha de sarna e vermes. Sem pensar em nada, o peguei do chão e o levei comigo. Meu marido, preocupado pelo fato de que já tínhamos duas cachorrinhas em casa, perguntou o que eu estava fazendo. E eu disse para não se preocupar, porque só ia salvá-lo dali e colocá-lo para adoção. Meu marido o apelidou brincando de Bereba, que era para não nos apegarmos. Óbvio que já tínhamos nos apegado desde aquela mexidinha no chão! O nome provisório ficou definitivo e definitiva também foi sua existência em nossos corações. Ficou entre nós por 15 anos e dolorosamente nos despedimos dele semana passada. Essa história é a minha, mas sei de tantas e tantas outras histórias de resgate, que a sensação que eu tenho é de que em cada casa na Granja tem pelo menos um cãozinho ou gatinho adotado.

Além dos nossos pequenos amiguinhos, por aqui vemos muitos outros animais soltos tais como porcos, cavalos, cabras, vacas e galinhas zanzando pelas avenidas. Apesar de também ter a "cara da Granja", essa situação é um risco muito grande para todos. Semana passada um carro bateu em um cavalo na avenida! A motorista ficou bem, não se machucou, mas ficou muito assustada. O cavalo, no entanto, não teve a mesma sorte e se machucou. O que se seguiu foi muito emocionante. Sabendo do ocorrido através de grupo de Whatsapp local, um vizinho correu para ajudar, conseguiu veterinário e resgate para o cavalo que foi levado para um santuário. Os demais vizinhos do grupo, que não puderam estar lá para ajudar presencialmente, ajudaram cobrindo as despesas. Isso para mim é ser Granjeiro.

E é disso que me orgulho e quero para o planeta todo. E para  você, o que é ser Granjeiro? 

Escreva:  clarissa.tambelli@gmail.com


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Por Clarissa Tambelli

 


Clarissa Tambelli

Profissional de comunicação e marketing, granjeira há 15 anos. 

“Preocupada com o os filhos que deixarei para o planeta e com o planeta que deixarei para meus filhos.”

Blog: Verde Sem Pirar

clarissa.tambelli@gmail.com


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