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Já Rolou - Coletivo MulherAção Comvida 20 e Ela Não Anda Só são ações do Coletivo de mulheres

18/08/2020



Comvida 20 e Ela Não Anda Só são algumas das ações do Coletivo formado por 10 mulheres

O coletivo feminista MulherAção entregou mais de 1.500 cestas básicas, 200 delas com alimentos orgânicos, em comunidades da cidade de Cotia, no mês de maio. O grupo recebeu doações, participou de edital e ainda incluiu livros infantis, roupas e intervenção cultural durante as entregas.

O movimento, formado por dez mulheres, entre elas, educadoras, advogada, assistente social e jornalistas, começou a ser procurado pelas redes sociais para prestar apoio às mulheres em situação de fome em decorrência da pandemia do coronavírus. Um dos projetos que surgiu foi o “Comvida 20”, que consiste na distribuição de cestas de alimentos.  

Após ter entregue as primeiras 46 cestas obtidas através de campanha virtual, o MulherAção começou a ir atrás de alimentos mais saudáveis para as famílias pobres de Cotia. Foi quando conquistou a doação de uma produção orgânica local de alimentos. Juntamente com os produtos, o grupo incluiu ovos e livros infantis novos doados pelo Projeto Âncora. 

O coletivo ainda recebeu 1.500 cestas básicas doadas pela ONG Banco de Alimentos e União SP. As mulheres fizeram contatos com lideranças de cada comunidade que, por sua vez, realizaram um mapeamento das famílias que mais precisavam. No dia 24 de maio, todas as cestas estavam entregues, cadastradas e enviadas via aplicativo disponibilizado pelas instituições. 

Duas comunidades periféricas da cidade também foram favorecidas com doação de roupas arrecadadas pelo movimento.

O MulherAção também foi contemplado por um edital do Instituto Galo da Manhã. Foram 200 cestas com produtos de limpeza e higiene, alimentos frescos, em sua maioria orgânicos da agricultura local. 

“Uma cesta como esta é um presente que não me esquecerei. Chegou na hora certa”, disse Maria de Lourdes, 68 anos. “Foi uma surpresa esta cesta tão farta. Me sinto tão digna”, comentou outra beneficiada, Sandra, 49.

Além dos alimentos, 300 livros infantis foram entregues em três comunidades de Cotia. Crianças e jovens que estiveram presentes puderam escolher os títulos que mais lhe agradaram. 

A entrega dos livros ainda contou com uma intervenção artística de palhaçaria feminista com uma esquete que, além do humor, incentivou a escolha dos livros, deu avisos, provocou reflexões cidadãs e valorizou as lideranças de bairro. 

Para Ana Paula Alcântara, integrante do movimento, toda essa experiência foi inédita e possibilitou conhecer ainda mais a cidade em seus lugares mais vulneráveis. Segundo ela, levar nutrição para o corpo é uma etapa que dá a certeza de que “precisamos uns dos outros para alcançarmos o desenvolvimento social verdadeiro.”

 “Levar livros, teatro e palhaçaria é entregar reflexão e escolha. E propiciar que as crianças presentes pudessem escolher um título de um livro, me fez ter certeza que, na minha atuação como humana, quero mesmo que elas possam ter escolhas”, conclui. 

Ela Não Anda Só

Outro projeto encabeçado pelo MulherAção é o “Ela Não Anda Só”, que acolhe mulheres em situação de violência doméstica e familiar. A iniciativa consiste em ouvir as vítimas, todas as partes envolvidas e a garantia dos direitos. 

Com a quarentena, a procura por atendimentos tem crescido bastante, já que a violência contra a mulher subiu 50% em todo o estado de São Paulo, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O total de socorros prestados passou de 6.775 para 9.817, na comparação entre março de 2019 e março de 2020.  

Integrante do movimento, a advogada Silvia Cursino é quem presta todo o atendimento jurídico para as vítimas. Segundo ela, após contato feito por telefone ou WhatsApp, os primeiros encaminhamentos já são direcionados.   

“Ouvimos e acolhemos essa mulher sem julgamento. Sempre em grupo de duas ou três, orientamos e, se necessário, levamos até a Delegacia da Mulher, impetramos ações de alimentos, divórcio, guarda e também pedido de medidas protetivas”, explica. 

Desde o início da pandemia, o movimento atendeu 23 mulheres vítimas de violência doméstica, sendo que 14 delas já tinham buscado algum tipo de auxilio anteriormente e nove foram pela primeira vez. 

Sobre o MulherAção

O coletivo atua desde 2016 na cidade de Cotia, município que apresenta a menor representatividade política feminina no estado de SP. O grupo, transdisciplinar, busca a formação de rede de apoio por meio de rodas de conversa, atos, ações humanitárias, palestras, programa em rádios comunitárias e assessoria jurídica para mulheres que sofrem violência doméstica, além de consultoria para empreendedorismo feminino e candidaturas coletivas.

Fonte: Reportagem de José Rossi Neto para ponte.org


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