07/08/2012
Preocupados com a falta de segurança no comércio da Granja, proprietários dos estabelecimentos localizados na São Camilo, região de Carapicuíba, reuniram-se na tarde de terça-feira (6), na sede do Método De Rose, para discutir soluções e uma forma de, pelo menos, diminuir o índice de furtos no bairro.
De acordo com os comerciantes, em 60 dias, mais ou menos 30 estabelecimentos foram assaltados.
Muitos deles se mostravam revoltados com a freqüência de assaltos e também preocupados com a segurança dos seus clientes.
"Até agora, os bandidos agem na madrugada e levam apenas coisas materiais, mas e se um dia resolverem fazer algum refém, seqüestro relâmpago etc?", pergunta-se Marcos, proprietário do De Rose.
Dizem que os criminosos geralmente invadem os locais de madrugada, quando não há mais ninguém trabalhando, e levam apenas dinheiro e pequenos equipamentos, pois fogem a pé, provavelmente para bairros no entorno da Avenida.
"Eles sempre usam bonés ou gorros para não serem reconhecidos e se escondem atrás de balcões e paredes fora do alcance das câmeras", comenta Rodrigo, dono do Bar Brahma.
Além dos comerciantes, também estava presente na reunião o Capitão da PM Ernesto Souza Diniz.
O capitão apresentou um folheto explicativo, onde de forma clara ilustra o perfil e como agem os bandidos.Falou ainda sobre a importância do registro do Boletim de Ocorrência: "O número de viaturas e policiais em cada bairro é determinado por estatísticas, ou seja pelo número de ocorrências registradas nos B.O´s . O Infocrim é a base de dados que faz com que o policiamento aumente ou diminua na região.", completa.
O capitão ouviu as reclamações e pediu a todos que sempre chamem a polícia quando desconfiarem de alguma coisa. Recolheu também um Pen Drive de uma das vítimas com imagens do circuito de segurança e disse que a Policia vai tentar identificar os indivíduos.
Ele prometeu fortalecer as rondas pelo bairro. "Já estamos fazendo blitz na região durante o dia, abordando motoristas e conferindo documentos, agora iremos fortalecer essas ações durante a noite".
Os comerciantes tinham a idéia de contratar uma empresa de segurança privada para fazer as rondas, mas o capitão aconselhou que esperassem a ação da polícia, e caso não surta efeito, assim sim deveriam recorrer às empresas.
"Se cada um fizer a sua parte, com certeza os crimes irão diminuir", finaliza o capitão da PM.
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