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Cineasta Suzana Amaral visita granjeiros A diretora de A Hora da Estrela, entre outros filmes e documentários, visitou a Granja Viana, no dia 28 de outubro para conversar sobre um outro filme que dirigiu: Hotel Atlântico.

30/09/2013








A diretora de A Hora da Estrela, entre outros filmes e documentários, visitou a Granja Viana, no dia 28 de outubro para conversar sobre um outro filme que dirigiu: Hotel Atlântico. O evento, organizado pela presidente do MDGV (Movimento de Defesa da Granja Viana), Delia Costa, trouxe Suzana para exibir o filme e falar sobre “o movimento e as oscilações da vida”, como a própria diretora descreveu o diálogo que teve com moradores da Granja. 

Aos 82 anos de idade, ela dirigiu Hotel Atlântico aos 79, e já se prepara para a realização de mais um longa, baseado na obra O Caso Morel, de Rubem Fonseca. Com vitalidade impressionante, Suzana conta os segredos de se fazer um bom filme. Além de três longas ela é responsável por 55 documentários.

É preciso ter clareza e paixão. Somente um dos dois não adianta. Paixão a gente sente e clareza, a gente aprende. Sim, é possível aprender a ter clareza, basta estar aberto a isso”, conta a diretora que começou a estudar cinema aos 37 anos de idade, época em que a profissão era uma ousadia até para homens.

Experiências de vida e de morte

Hotel Atlântico é uma obra densa. O personagem principal é um artista que viaja pelo Sul do Brasil tendo inicialmente diversas experiências com a morte, e depois com a transformação da própria vida ao perder a perna em um acidente de carro. Acidente esse, cuja gravidade é colocada em dúvida no filme, já que a remoção da perna de uma pessoa famosa poderia ter sido um golpe publicitário de um outro personagem da história, um médico do interior que está entrando na carreira política. Produzido em 2010, Hotel Atlântico foi exibido no Festival de Toronto e visto por diversos diretores de renome dos Estados Unidos e da Europa.

Questionada sobre sua disposição e longevidade, Suzana usou aspectos do filme para justificar. “A vida é sempre igual, mas ao mesmo tempo é diferente. A vida não acaba nunca, mas todos os dias ela pode se repetir com um elemento novo”, afirma. Budista, ela diz não se preocupar com a morte, pois a encara de maneira muito tranquila.

“No budismo, nós vemos a morte como qualquer outro elemento, pois não acreditamos que a vida termine aqui, por isso não tenho medo de morrer. Mas isso não quer dizer que eu aproveite menos a vida ou não me cuide. Faço atividade física e procuro me manter intelectualmente ativa sempre”. Além de uma carreira em plena atividade, esse investimento na saúde salvou a vida de Suzana logo depois ter acabado Hotel Atlântico.

A diretora sofreu um sequestro relâmpago e escapou dos bandidos se atirando do carro em movimento. “Tem de saber cair. E só quem investe em um corpo saudável, consegue cair sem se machucar”. A mensagem serve também para a mente, no caso dos obstáculos emocionais.




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