18/06/2012
A prefeitura da Estância Turística de Embu das Artes acaba de modificar o Plano Diretor, autorizando a instalação de indústrias e galpões de logística em toda a área florestada do município.
Permite usos industriais, inclusive na Área de Proteção Ambiental (APA) Embu Verde e na Área de Proteção aos Mananciais da Guarapiranga (responsável pelo abastecimento de água para 4 milhões de paulistanos).
O novo Plano Diretor condena à morte, em poucos anos, não só as florestas de Embu, mas a própria vocação da cidade para as artes, história e turismo.
Ou seja, a Prefeitura pretende transformar Embu das Artes em cidade industrial, um retrocesso inaceitável para o século 21.
Embu das Artes faz parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de SP, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco/ONU. A cidade ainda apresenta grandes porções de Mata Atlântica preservada, onde foram encontradas espécies animais e vegetais em risco de extinção.
O problema não para por aí. Outros municípios da Região Metropolitana de São Paulo poderão seguir esse mau exemplo, pois estão igualmente sujeitos à pressão dos especuladores imobiliários, principalmente depois do prolongamento do Rodoanel Mario Covas.
O Futuro pertence a todos nós! O movimento de cidadania de Embu das Artes pede: junte sua voz à nossa. Manifeste-se!
Sem a Reserva da Biosfera de SP, a vida na cidade continuará a se degenerar. Tempestades, inundações, ilhas de calor e poluição já têm provocado enormes sofrimentos à população.
Assessoria de Comunicação SEAE
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