Cuidados Por Karen Gimenez Que calor! Talvez essa frase tenha sido uma das mais ouvidas nos últimos dias.

10/12/2012

Por Karen Gimenez

Que calor! Talvez essa frase tenha sido uma das mais ouvidas nos últimos dias. Afinal a temperatura na região da Granja Viana e entorno tem ultrapassado os 30 graus e a chuva tem sido rara. As altas temperaturas, aliadas à falta de chuvas podem levar à desidratação, caso não sejam tomados alguns cuidados com o corpo no dia a dia.

Afinal, o corpo humano tem em média 70% de seu peso formado por água. Esse número pode mudar quanto mais a pessoa é obesa, reduzindo o percentual de água. Isso significa que pessoas acima do peso, pelo menos em termos gerais, correm mais risco de ficar desidratadas do que pessoas que estão no peso ideal. O gasto médio de água de uma pessoa adulta por dia é de 2,5 litros. A eliminação acontece por meio do suor, da urina e até das fezes. Daí mais risco no calor, quando se transpira mais, principalmente quem fica em ambientes ao ar livre ou com pouca ventilação.

A desidratação não acontece de uma hora para outra. Ela pode ser percebida por sintomas gradativos como: sede; cansaço; aparência pálida; mucosas e pele ressecadas. Esses são considerados sintomas leves. Se ao aparecerem o corpo não for hidratado, a situação pode se agravar com: moleza do corpo, tonturas, desmaios e até confusão mental.

Os bebês apresentam alguns sintomas específicos como: urinar pouco ou nada num período de 24 horas. A fralda continuar seca depois de três horas de trocada; urina escurecida, mas sem mudar de cor, apenas com a cor concentrada. Cansaço excessivo do bebê pode também ser um sinal.

É importante lembrar que nem sempre os sintomas aparecem na hora. Dependendo da pessoa ou da situação, podem levar até dois dias para se manifestar, quando a situação já se agravou.

Prevenir é fácil

A boa notícia é que a desidratação pode ser prevenida com muita facilidade. É só beber líquidos - preferencialmente água - em quantidade suficiente para repor a perda diária. Recomendam-se dois litros, já que a grande maioria dos alimentos sólidos também ajuda na reposição de água. A ingestão de líquidos deve ser dar ao longo do dia e não de uma única vez. Vestir roupas leves também contribui para evitar o mal-estar e diversos sintomas da desidratação

Além da água, outras bebidas recomendadas são água de côco, chás sem açúcar e sucos. É preciso tomar muito cuidado com refrigerantes na hora de matar a sede. Eles não são naturais e contêm uma grande quantidade de açúcares, que podem gerar aumento de peso, cáries e diabetes. Os diet ou ligh, apesar de não conterem o açúcar tradicional em sua composição, apresentam - tanto quanto os comuns - uma grande quantidade de sódio, entre outros produtos químicos. Sódio em excesso pode prejudicar a saúde provocando retenção de líquidos e até gerando problemas de pressão arterial. A grande quantidade de gás também não é recomendada, pois ela pode ajudar a incentivar o maior consumo de alimentos, entre outros problemas.

Procure sempre prevenir e fique atento aos primeiros sinais da desidratação. Caso eles surjam, hidrate-se imediatamente para evitar consequências mais graves.

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