29/11/2022
O Dia de Doar é realizado como parte do “Movimento por uma Cultura de Doação” , que faz a ponte entre as causas e as organizações da sociedade civil, utilizando a doação como instrumento para fortalecimento da solidariedade e distribuição de renda.
Todas as pessoas podem doar algo. Pode ser voluntariado, compartilhamento da causa, recursos financeiros, materiais que a iniciativa precisa…o que vale é olhar e investir conforme você pode, lembrando sempre de alguns princípios:
Neste Dia de Doar, moradores da Região Oeste e Sudoeste de SP têm a oportunidade de contribuir com organizações sociais que atuam no território, impactando milhares de vidas no entorno. Acesse o site do Movimento Juntos Vamos Mais Longe e conheça mais de 30 organizações da nossa Região.
Escolha a causa que mais toca seu coração e que despertará a sua generosidade nesse dia tão importante!
Mulheres acima de 50 anos que ganham mais de 5 salários mínimos são as mais generosas. Jovens estão doando mais
Em recente pesquisa, o Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), com apoio do Instituto Ipsos, mapeou o cenário da doação no país e mostrou o efeito da pandemia de Covid -19 e suas mudanças na cultura de doação.
Os resultados da pesquisa mostram que, apesar da onda de solidariedade observada pelo país, houve uma queda em todas as formas de doação, desde a doação em dinheiro, até a doação de bens e de tempo (trabalho voluntário).
Na edição com dados de 2015, a pesquisa apontava que 77% da população havia feito algum tipo de doação naquele ano. Em 2020, o percentual ficou em 66%. Do total de doações em dinheiro realizadas no último ano,16% foram para causas relacionadas à pandemia.
Para Renata Bourroul, consultora colaboradora do IDIS, apesar da queda, a pandemia proporcionou um cenário de fortalecimento de outros comportamentos essenciais para a cultura da doação.“Quanto mais frágeis economicamente, menores são as doações das famílias. Mas, na medida em que houver uma retomada econômica, podemos esperar um aumento na proporção de doação”, pondera.
Mulheres, acima de 50 anos, doam mais. Jovens doam mais do que doavam em 2015, aponta pesquisa do IDIS
A queda observada em relação às doações totais, contudo, não impediu que outro fenômeno ocorresse: mais de 80% dos brasileiros acreditam que o ato de doar faz diferença. Entre os não doadores, essa concordância chega a 75%.
A pesquisa ainda destaca que o conceito de que “a doação faz bem” para o doador foi de 81% para 91% da população nos últimos cinco anos.
Em relação ao perfil do doador, a pesquisa confirmou um padrão já observado em sua primeira edição: mulheres doam mais do que homens. 41% das brasileiras fazem doações institucionais. Entre os homens, 32%.
A população tende a se tornar mais doadora a partir dos 50 anos, talvez tendo aposentadoria como uma das possíveis explicações. Os mais jovens, na faixa entre 18 e 29 anos, aumentaram suas doações em 2020.
A pesquisa ouviu 2.103 pessoas, entre 16 de março e 22 de maio de 2021, a partir de 18 anos de idade, com renda familiar acima de um salário mínimo e com amostra nacional das 5 regiões do país.
#diadedoar
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