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Estratégias para atravessar Menopausa

03/08/2023



Tratamentos e procedimentos para oferecer bem-estar, beleza e prazer nesta nova fase, em entrevista com a ginecologista Dra. Letícia Taufer


A menopausa é um fenômeno biológico e universal, da qual cada cultura tem uma visão e uma forma de lidar com a mulher que entra nesse período. Na Índia, por exemplo, na casta Rajput, as mulheres sentem-se premiadas com a menopausa, o que faz com que a maioria delas deseje ansiosamente sua chegada e a veja com otimismo.

Na cultura ocidental, no entanto, percebemos a existência de uma sociedade que cultua a juventude eterna e a menopausa é vista quase como uma doença. É certo que ela tem os seus sintomas desagradáveis, mas que podem ser amenizados e cuidados para que o bem-estar e a beleza de cada idade seja respeitada. Procedimentos, reposição hormonal e outras estratégias ajudam muito nesta travessia. O Site da Granja conversou com a ginecologista Dra. Letícia Taufer, especialista no tema. Confira:

SG - Como sua trajetória médica voltou-se à questão da menopausa?

Dra. Letícia: A minha escolha por medicina começou na adolescência quando me interessei por genética. Como engenharia genética só tinha na UNICAMP e eu sou de Porto Alegre, decidi fazer medicina. Na faculdade entrei em contato com o parto e descobri minha vocação para trabalhar com mulheres e me reencontrar com a genética. Fiz um estágio em Reprodução Humana e trabalhei na área por muitos anos.  Reprodução é uma área difícil, com resultados lentos  que nem sempre acontecem. Comecei a ir atrás de coisas diferentes. Descobri a ginecologia regenerativa, e hoje em dia estou trabalhando bastante na área da menopausa e obtido uma resposta muito boa das pacientes, uma melhora absurda de qualidade de vida!

SG: Ginecologia regenerativa? Conte mais!

Dra. Letícia: Com o passar do tempo, as transformações vão acontecendo gradualmente no corpo da mulher. Patologias, atrofias e outros sintomas, que com os tratamentos adequados voltam a ter a sua função original restaurada. Uma queixa frequente é a secura da vagina, que através de uma terapêutica específica, volta a ficar lubrificada. Com a aplicação de laser, um ultrassom microfocado para ativar o hormônio local, toda função sistêmica é restaurada, melhorando sua qualidade de vida. O laser vaginal, que produz microfurinhos em toda a vagina (e na vulva, se for preciso), vai estimular aquela região, reidratá-la e sem o uso de hormônio, voltará a ter uma qualidade de colágeno, de elasticidade, que ela tinha antes da menopausa. Em vez de ficar seca, flácida, rígida, ela volta a ser maleável.

SG: Quais outros tratamentos para melhorar os sintomas deste ciclo?

A radiofrequência tem uma função semelhante, é um pouco mais profunda do que o laser e também ajuda na incontinência urinária. É um tratamento menos agressivo do que o laser e às vezes é melhor começar pela radiofrequência, que não corta e nem fura. 

Também uso o ultrassom microfocado que é bem mais profundo, atinge até a parte muscular, para melhorar o colágeno. Também é supereficiente para melhorar a  incontinência e pode resolver a questão em uma só sessão.

Já o uso do Bioestimulador recupera a qualidade da pele da vagina, preenche um pouco mais,  melhorando sua elasticidade. Não se trata de rejuvenescer, mas transformar aquilo que estava dando problema, causando dor, coceira, ardência, num órgão funcional como era antes da menopausa. Por exemplo, quem teve câncer de mama, que tomou muito medicamento que bloqueia o hormônio feminino, não pode fazer reposição hormona; nesses casos, o laser e a radiofrequência são excelentes como tratamentos para isso também.

Um procedimento bastante procurado é preenchimento de lábios, que melhora muito a flacidez provocada por variados motivos: uma mulher que emagreceu muito, usou cera depilatória toda a vida, andou muito de bicicleta ou a própria menopausa. Nesses casos, aplicamos o preenchimento com ácido hialurônico, que permite uma condição melhor para fazer exercícios e para manter relações sexuais mais prazerosas.

SG- E o preenchimento, em relação ao clítoris, este órgão exclusivamente feito para o prazer, o preenchimento influencia em algo?

Dra. Letícia:  Em relação a isso, o que pode ser feito é o preenchimento no ponto G, para deixá-lo mais proeminente e melhorar o momento da penetração. Na reposição hormonal, temos muitos casos de retorno do volume do clitóris ao que era antes e este fator também favorece a libido. 

SG- E sobre a  reposição hormonal?

Dra. Letícia: Recomendo muito! Reposição hormonal é qualidade de vida, em muitos casos tira a gente do fundo do poço! Muitas vezes o sintoma de menopausa não é só “calorão”, não é? É desânimo, cansaço, perda de massa muscular, perda de disposição, diminuição de libido,  irritabilidade, ganho de peso, aumento de gordura na barriga, formigamento de mãos, dores articulares, musculares, coisas também são causadas por falta de hormônio. A gente acha que é normal, que estamos ficando velhas, mas a reposição melhora muito esse quadro, dá muita disposição para poder seguir a vida. Antigamente as pessoas com 60, 70 anos estava morrendo, nossas mães já têm 80, 90... e gente, vai até quanto? 80, 90, 100 anos? A reposição nos faz poder viver muito bem depois dos 50 anos. 

SG- E as alternativas naturais, chá de folha de amora, essas coisas?

Dra. Letícia: Eles ajudam, mas não dão o mesmo resultado. A reposição foi demonizada por volta de 2002 quando lançaram o WHI, onde falavam de um trabalho científico que concluía que “hormônio dá câncer”, pois detectaram um aumento de risco de 25% de câncer de mama. Só que isso é aumentar o risco de 23 mulheres a cada 1000, por ano, para 27 a cada mil. É um risco pequeno. É mais provável morrer no primeiro ano após uma fratura de quadril por osteoporose do que por câncer de mama. Nos anos seguintes este trabalho foi muito pesquisado, aprimorado e destrinchado e verificou-se que dependendo do tipo de hormônio utilizado, pode-se ter até uma diminuição de risco de câncer. O estilo de vida contribui com 70% do aumento de risco para câncer de mama, a história familiar com os outros 30%. Então devemos manter um estilo de vida saudável, fazer exercícios para ajudar a diminuir ainda mais esse risco.

Com os avanços da medicina, temos tratamentos para aliviar os incômodos e desfrutar de uma vida sem cólicas, TPMs, abolindo medo de engravidar e se proporcionando um erotismo maduro, como mais uma fase de mudanças no ciclo natural da vida. 


Clínica Taufer

R. José Félix de Oliveira, 834 loja 5 - Granja Viana - Fone: (11) 4617-7106 / (11) 99286-9966

Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Febrasgo (TEGO)

Atendimento cirúrgico e obstétrico nos Hospitais Albert Einstein, São Luiz, Samaritano, Santa Catarina, entre outros. Consultas com uma hora de duração.


Site: https://www.clinicataufer.com/

Instagram: @clinicataufer 

Facebook: draleticiataufer 



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