13/03/2020
Ao ler o
texto de Helio Gurovitz no Blog desta semana para o G1 - Um gráfico explica a pandemia - dá para entender que "Não é histeria, nem
exagero. Para 'achatar a curva' de contágio e evitar o colapso dos
hospitais, será essencial evitar aglomerações e adotar as medidas básicas de
prevenção”.
O Site da
Granja, preocupado em ajudar na contenção dessa nova doença, achou relevante trazer para
os leitores esta matéria, que coloca tão claramente o porquê das medidas
extremas que estão sendo tomadas em todos os países. É de suma importância cada um fazer a sua
parte, já que sabemos das limitações do sistema de saúde no Brasil. Evitar aglomerações é uma dessas medidas, aliadas a outras de cuidados e higiene, conforme tem sido tão divulgado, inclusive em nossas matérias, além de uma dose indispensável de bom senso.
O Gráfico
elaborado pelo cientista Drew Harris e adaptado pelo biólogo Carl Bergstrom
mostra como medidas de prevenção podem retardar o contágio da Covid-19 e evitar
o colapso do sistema de saúde.
O Blog
destaca que "O erro mais frequente cometido por quem desdenha a pandemia é
chamar a atenção para a proporção aparentemente baixa de mortos (entre 0,5% e
3,5% do infectados), para a alta quantidade de casos leves (mais de 80%) e para
a gravidade reduzida, a não ser em grupos de risco específicos (como idosos,
diabéticos e doentes do coração). É afirmar que o risco mínimo para crianças
não justifica medidas como a suspensão de aulas ou comparar tudo a uma gripe,
como fez ontem o presidente Jair Bolsonaro em mais uma manifestação infeliz.".
E continua: "O crucial
não é a gravidade da doença em si, mas a capacidade de dar atenção a todos os
infectados no momento em que eles precisam. Quanto mais as infecções são
adiadas, quanto mais se "achata" a curva de contágio ao longo do
tempo, menor a pressão sobre o sistema de saúde, maior a probabilidade de que
ele dê conta da epidemia no pico. Quando o vírus se espalha rápido, não há
leitos, máscaras, tomógrafos, respiradores e outros equipamentos para quem
precisa.
A situação
na Itália demonstra o que pode acontecer: hospitais lotados, sem condição de
atender pacientes não só de Covid-19, mas de qualquer doença – câncer, ataque
do coração, perna quebrada ou mesmo gripe. Italianos hoje morrem do que não
morreriam em situação normal. A tragédia deriva não do efeito da Covid-19, mas
do impacto dela no sistema de saúde."
Leia a matéria na íntegra - Um gráfico explica a pandemia