Governador defende O governador de São Paulo Alberto Goldman (PSDB) defendeu a privatização como a melhor forma de resolver os problemas que atingem a Raposo Tavares no trecho entre Cotia e São Paulo (kms 10 e 34)Este trecho administrado pelo Estado, por estar em um área urbana represenbta um grande gargalo no trânsito, ou seja, os congestionamentos são constantes.

04/10/2010

O governador de São Paulo Alberto Goldman (PSDB) defendeu a privatização como a melhor forma de resolver os problemas que atingem a Raposo Tavares no trecho entre Cotia e São Paulo (kms 10 e 34)

Este trecho administrado pelo Estado, por estar em um área urbana represenbta um grande gargalo no trânsito, ou seja, os congestionamentos são constantes. Desde 2008 está em obras que não terminam nunca e o DER já adiou a finalização seis vezes. Até já desistiu de pintar as placas indicando nova data. A última promessa é que será concluída em outubro e tudo indica que não vão cumprir, de novo.

Segundo matéria publicada no jornal Diário da Região, de Osasco, foi exatamente este trecho urbano que levou Goldman a defender a privatização. "A Raposo Tavares já tem trechos concessionados. Acho que vamos resolver o problema de qualquer rodovia se fizermos a concessão e cobrarmos pedágios", disse o governador ao Diário.

Golldman compara a Raposo à Anhanguera que foi concedida à iniciativa privada e é administrada pela Autoban, responsável pela construção de um novo trevo no Jaraguá, no Km 19, e de marginais de São Paulo a Osasco, para separar o trânsito pesado do local, entre outras intervenções. "Esse trecho da Anhanguera, por exemplo, deixou de ser rodovia e é quase urbano, pois milhares de pessoas moram em bairros dessas redondezas, em Osasco e São Paulo. Os recursos que vem dos pedágios são colocados sempre nas rodovias, para atender necessidades indiscutíveis", completou.

Depois de dizer isso, Goldman tentou amenizar afirmando que a concessão não está nos planos do governo do estado.

Desde o inicio do ano passado, a possibilidade de instalação de mais uma praça de pedágio na Raposo assombra os moradores de Cotia e região e há muita especulação em torno do assunto. A Vioeste, concessionária que responsável pela via a partir do km 34, com cobrança de pedágio no km 46, em Vargem Grande Paulista, nega que haverá nova praça. Por diversas vezes empresas foram vistas fazendo sondagens de quantidade de veículos que circulam pela via diariamente.

De acordo com contagem recente realizada por uma empresa contratada pelo DER mais de 23 mil veículos circulam diariamente pela Raposo apenas no trecho entre os quilômetros 34 e 46, destes cerca de mil são caminhões.

Vereadores de Cotia não querem discutir assunto

A possibilidade da construção de mais um pedágio na Raposo Tavares foi tema de requerimento na Câmara Municipal de Cotia durante sessão do último dia 30 de agosto.

O documento, direcionado ao grupo CCR, responsável pela concessão de rodovias na região, foi apresentado pelo vereador Toninho Kalunga (PT) com base em informações divulgadas nocotiatotodia sobre esta possibilidade. O vereador queria saber da empresa informações detalhadas sobre o assunto, se de fato será implantado uma praça de pedágio no km 40 da Raposo Tavares. O líder do governo na Casa, vereador Givaldo da Costa, o Cabo Givaldo (DEM), foi à tribuna dizer que o requerimento não tinha sentido e, sem nenhuma fundamentação, disse que tem certeza que não haverá pedágio na Raposo. O argumento foi suficiente para que seus colegas da base governista votassem contra e o requerimento que pedia esclarecimentos foi derrubado.

Fonte:Webdiário

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