19/05/2016
A doação de medula óssea ainda é um desafio no Brasil. O número de doadores disponíveis é baixo, e, ainda por cima, o receptor precisa que a medula a ser doada seja compatível - as variáveis fazem com que a chance de compatibilidade dos pacientes seja apenas uma em 100 mil.
Para que estes números desfavoráveis não prejudiquem ainda mais os pacientes, vários hemocentros possuem cadastros onde as pessoas podem se declarar doadoras e deixar contatos para que sejam informadas, caso haja um necessitado. Além do cadastro, será necessário dirigir-se ao hemocentro para coletar uma pequena amostra de sangue.
O resultado do exame da amostra ficará armazenado no sistema. Assim, quando uma pessoa precisar de uma doação, bastará cruzar os dados dela com o cadastro de possíveis doadores para determinar se o doador em questão é compatível. Todo o processo é gratuito!
Para doar, basta ter entre 18 e 55 anos e estar com boa saúde.
Duas formas de doar
Na hora de doar, muitas vezes as pessoas ficam inseguras e com medo. Isso porque falta conhecimento sobre o assunto. Você sabia que além da coleta pelo osso da bacia (realizado com agulha na região da nádega, o procedimento dura 60 minutos e é feito com anestesia), é possível fazer a doação via coleta de sangue? Isso mesmo! O doador toma um remédio durante cinco dias para aumentar a produção de células-tronco e, no sexto dia, suas veias estarão cheias delas. O procedimento também dura 60 minutos e é feito com anestesia. Vale ressaltar que o doador fica um dia em observação após o término da coleta.
Vamos ajudar uma granjeira?
A granjeira Claudia Alves está internada no Hospital São Luiz, à espera de uma doação de medula para tratar sua leucemia. Neste link, é possível cadastrar-se no hemocentro da Santa Casa de São Paulo, responsável pela coleta. Depois, bastará comparecer ao local para coletar a amostra de sangue e determinar a compatibilidade. Mesmo que sua medula não seja compatível com a Claudia, ela poderá ser útil para outras pessoas!