05/01/2023
O escolhido foi o Consórcio Systra Prime, formado pela Systra Engenharia e Prime Engenharia e Comércio. As duas não só obtiveram a melhor nota técnica, com 395 pontos, como também propuseram o menor valor pelo serviço – R$ 7.997.043,73.
Na soma da pontuação dos dois quesitos, o Systra Prime obteve 895 pontos, enquanto o Consórcio GPO-Geocompany-Tetra-JGP marcou 762,01 pontos e o Linha 22-Marrom-NEMPI, 561,51 pontos.
O grupo vencedor tem até segunda-feira, 9, para apresentar a planilha detalhando preços e serviços, além de outros documentos para que o Metrô possa verificar sua validade. O resultado da análise será publicado posteriormente no site de licitações da companhia.
A Linha 22 pretende desafogar o trânsito na Rodovia Raposo Tavares, atender a região sul de Osasco, o bairro de Rio Pequeno e a USP. Ela deverá se conectar com a Linha 9-Esmeralda em Hebraica-Rebouças, Linha 4-Amarela em Faria Lima, Linha 20-Rosa em Teodoro Sampaio, terminando seu trajeto na estação Sumaré, onde funciona a Linha 2-Verde.
Lançado algumas semanas antes das eleições para o governo do estado, o projeto da linha continua com indefinições. Apesar do ramal constar de estudos da companhia há tempos, não há ainda um modal definido, o que indica estar longe de ser prioridade. Não se sabe se a Linha 22 terá dois tipos de modal, um entre Granja Julieta e Sumaré, e outro até Cotia, onde a demanda é menor.
Caberá ao consórcio que assinar contrato para a licitação de anteprojeto avaliar a utilização de trens convencionais a monotrilhos e vias subterrâneas, na superfície ou elevadas.