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Mudanças climáticas e o aumento da Dengue

09/04/2024


A ONG SOS Mata Atlântica deixa um alerta que vale cada vez mais para o futuro:

À medida que as temperaturas globais e os eventos climáticos extremos aumentam, vemos uma propagação acelerada de doenças como dengue, zika, malária e febre amarela.

Talvez só evitar a água parada não seja tudo:

A combinação de altas temperaturas, aumento de chuvas intermitentes e desmatamento criam um cenário ideal para a proliferação desses vetores.

É preocupante notar que regiões antes não afetadas por essas doenças agora enfrentam surtos, enquanto países como o Brasil já registram recordes de mortalidade devido à dengue.

Apesar de um quadro alarmante, existe solução: restauração florestal e preservação ambiental.

Ao restaurar os habitats naturais, podemos limitar sua expansão para áreas urbanas e promover um equilíbrio ecológico. Diante desse cenário, é fundamental que nos unamos em prol da saúde do nosso planeta e de todas as formas de vida que nele habitam. Proteger nossas florestas é lutar por um futuro mais saudável e sustentável para todos!

A Fiocruz concorda cientificamente

As constantes ondas de calor causadas pelas mudanças climáticas associadas à urbanização incompleta e à grande circulação de pessoas em determinadas áreas estão influenciando na expansão da dengue para o interior do país. Isso é o que revela o estudo Mudanças climáticas, anomalias térmicas e a recente progressão da dengue no Brasil, publicado no portal Scientific Reports da Nature. O texto é de autoria do pesquisador Christovam Barcellos.

No artigo, Barcellos ressalta que a dengue vem se espalhando para as regiões Sul e Centro-Oeste, onde a doença não era tão comum. Isso está ocorrendo por conta do aumento na ocorrência de eventos climáticos extremos, como secas e inundações. Além disso, outro fator decisivo seria a degradação ambiental, especialmente no Cerrado, que vem sofrendo com o desmatamento, queimadas e conversão de florestas em pasto.

“No interior do Paraná, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, o aumento de temperaturas está se tornando quase permanente. A gente tinha cinco dias de anomalia de calor, agora são 20, 30 dias de calor acima da média ao longo do verão. Isso dispara o processo de transmissão de dengue, tanto por causa do mosquito quanto pela circulação de pessoas”, explica Barcellos. 

“Nessas regiões que estão sofrendo com altas de temperatura, também temos visto um desmatamento muito acelerado. E dentro do Cerrado Brasileiro há cidades que já têm ilhas de calor, áreas de subúrbio ou periferias com péssimas condições de saneamento, tornando mais difícil combater o mosquito”.

O estudo utilizou técnicas de mineração de dados para avaliar a associação entre anomalias térmicas, fatores demográficos e mudanças nos padrões de incidência de dengue ao longo de um período de 21 anos (2000-2020) nas microrregiões do Brasil.

O artigo também é assinado pelos pesquisadores Vanderlei Matos, Rachel Lowe e Raquel Martins Lana, do Centro de Supercomputação de Barcelona, com o qual o a Fundação mantém cooperação técnica.


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