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Mulheres de Cotia terão curso de formação política para candidatas

10/03/2022


A vice-prefeita e Secretária de Direitos Humanos, cidadania e Mulher de Cotia, Ângela Maluf anunciou nesta terça-feira (8) que a pasta iniciará um curso de formação política para mulheres candidatas. 

“Precisamos de mais representação feminina na política. Teremos um encontro mensal com palestras e formação para as mulheres que querem entrar na política para ajudar a mudar a nossa realidade”, comentou durante evento de abertura da programação do mês da Mulher promovido pela pasta. 

A realidade mencionada pela vice-prefeita é o fato de que Cotia não consegue eleger mulheres para o legislativo há quase 40 anos, o que torna a representatividade desigual. 

Ela usou o próprio exemplo lembrando que foi candidata duas vezes a vereadora e não conseguiu se eleger.  “Temos que preparar as nossas mulheres, com formação, informação e ajuda-las a conquistarem seus espaços”. 

Segundo a vice-prefeita, o pontapé inicial foi o próprio encontro de abertura da programação da Mulher em que foram convidadas mulheres que tiveram melhor votação na última eleição, da base de apoio de Rogério Franco (PSD),  mas outras interessadas poderão participar. “Será um encontro por mês até as próximas eleições”. 

A secretaria ainda não divulgou mais detalhes, nem quando iniciarão os encontros. 

Desafios 

“Os desafios são muitos, porque a sociedade ainda é muito patriarcal. A sociedade ainda pensa que o lugar da mulher não é na política”, avalia Christine Oliveira Peter da Silva, secretária-geral da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo ela, o campo da atuação política se tornou um dos poucos lugares onde a presença de mulheres ainda não é naturalizada, como já o é no mercado de trabalho, por exemplo. “Ainda há um estranhamento da presença feminina na política”, afirma.

Christine diz acreditar que o raciocínio que afasta as mulheres dos embates políticos tenha raízes num certo protecionismo machista, que tenta manter mães, esposas e filhas longe da competitividade e da agressividade que caracteriza a atuação política. E, por vezes, também das violências morais e até físicas que podem ocorrer. “Esse dado cultural faz com que nós não consigamos ver nas mulheres aquilo que elas têm vocação para ser”, conclui Christine.

São muitas as barreiras apontadas pela secretária-geral do TSE que precisam ser enfrentadas pelas mulheres que insistem em buscar um lugar no cenário político do Brasil. Começa dentro das próprias famílias, que por vezes cobra as ausências e a superexposição em decorrência do exercício do mandato eletivo. E não para por aí: também há resistências do machismo institucionalizado nas lideranças dos diretórios partidários e nos colegas de exercício do mandato.

“É necessária uma revolução cultural”, aponta Christine Peter. E isso, segundo ela, parte da mobilização de todas as mulheres – que são a maioria do eleitorado brasileiro – para apoiar a candidatura e eleger políticas do gênero feminino, contribuindo para a equidade nas casas legislativas do país. Atualmente, na Câmara dos Deputados, o percentual de deputadas federais gira em torno de 16%. 


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