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Mulheres incríveis e suas causas

23/03/2023



A quarta edição de Mulheres Incríveis reporta a atuação daquelas engajadas em causas humanitárias.


Mônica é empreendedora Social, Isabela é mobilizadora de processos por vocação. Ambas integram o movimento Transition Towns Granja Viana, ambas são inspiração de atuação:


Mônica Rosales e a força de atuação em Rede


Mônica Rosales tem origem libanesa e pais nascidos no Brasil, é fundadora da Associação São Joaquim de Apoio a Maturidade (ASJ) e da Rede Semente Oré, uma rede de apoio de projetos que geram vitalidade comunitária e conexão entre pessoas em diferentes fases da vida.

Quando se descobriu solidária?

Mônica- Não sei dizer quando começou. O que sinto é quando se começa a doar, mais vai crescendo este sentimento. Como um riacho que nasce, vai abrindo  e de um fio de água, se forma um rio. 

Quando eu tinha 44 anos, meu pai, com 80, queria deixar um legado. Bem-sucedido em seus negócios, deixou para cada filho uma parcela da sua atuação. Para mim ficou a ação social. Quando ele manifestou seu desejo de abrir uma frente, eu já morava na Granja. Sondei onde sentia maior alegria de doar, descobrimos que idosos são pouco vistos e ele dizia “Idosos, ninguém se lembra”.  

Como já tinha experiência com idosos, fui buscar na região as necessidades nesta faixa etária. Fiz um estágio em um Centro de assistência de idosos em Carapicuíba. Éramos um grupo de 7 pessoas. Fomos construindo o que seria a ASJ pautados no olhar da Salutogênese...Doação, Confiança, Gratidão também são forças constantes de inspiração da e isso permeia minha vida. 

Como foram as primeiras ações da São Joaquim?

Mônica: Fomos para uma casinha na Aldeia de Carapicuíba em 2006, as pessoas falavam que não vingaria, mas vingou. Não demorou um mês para ter 80 pessoas. Começamos com atividades físicas. Logo vieram a música, atividades artísticas e palestras com rodas de conversa...Ali tem uma vitalidade comunitária forte e solidária. Alimentando o homem integral, no pensar, sentir e querer, tudo fazia sentido.

E o seu Trabalho como terapeuta artística? 

Mônica: Meu trabalho é artístico em várias esferas - desde que abriu a oficina de “contos e memórias”, pintamos os contos, elaboramos artisticamente a memória, nutrimos a criança interior e sua imaginação. Não é um atendimento convencional, atendo grupos.

Hoje como está sua atuação?

Mônica: Foi na ASJ que ampliei meu desejo de servir a outras iniciativas. Assim nasceu a Semente Oré. A pandemia chegou e começamos a fazer encontros online para conectar lideranças comunitárias. Aparecia gente de todo canto. No final de 2020 reunimos todos projetos, de micro com pequena visibilidade a super estruturados. Apoiamos todos com quem tinha uma relação de confiança e transparência. Hoje visitamos umas às outras. A rede caminha por si própria. Eu sou uma “netweaver”(tecelã de redes na linguagem do terceiro setor). Semente Oré quer dizer “Semente de todos nós”. São 20 instituições. O apoio vai de uma pequena cozinha comunitária no Jardim Angela, a organizações super estruturadas como o Instituto Elos. São tantas conexões que nos deixam mais fortes, resilientes e confiantes no futuro.

Quando seus olhos brilham?

Mônica: Quando vejo as pessoas comprometidas,  que arregaçam as mangas e que correm atrás da causa, fazendo da dificuldade uma possibilidade, da crise um passo de dança, com a transformação criativa da dificuldade em oportunidade. 


Isabela Menezes na construção de um Mundo em Transição


Na entrevista, ela bordava um trabalho para uma iniciativa latino-americana que convida as pessoas a produzirem bordados com motivos de árvores para que o mundo tenha mais bosques. Isso diz muito sobre esta carioca que veio para Granja em 2003. Arquiteta e urbanista, formada em Design para a Sustentabilidade pelo Gaia Education, desenvolve projetos de educação em sustentabilidade e regeneração. Produz Kombucha com sua marca Simplesmente Kombucha.

Quando se descobriu solidária? 

Isa: Sempre  gostei  de estar com pessoas e precisava do coletivo. Meu pai sempre dizia sobre a minha mãe: “Ela gosta de plateia”, depois me veio o insight que não era plateia e sim coletivo. Minha mãe gostava de estar em comunidade, em círculo, este mesmo DNA que me dá realização, na alegria da comunidade.

E como foi que caiu a ficha da força da comunidade? 

Isa: Em 2008 fiquei andando pela Grã Bretanha para conhecer os círculos de pedras. Voltei diferente, desapegada, mas tinha um cartão de crédito da viagem para pagar. Entrei como gerente de uma loja super chic de decoração e conheci a Fernanda Fairbanks. Trocávamos ensinamentos. Eu com o Sagrado Feminino e ela com os conteúdos de sustentabilidade.

Saí da loja em 31 de dezembro e fui fazer uma formação no Instituto CRIS. Fernanda me apresentou a dois arquitetos e a cola foi imediata. Eles me apresentaram o Transitions Towns e a Gaia Education. Em julho de 2009, fizemos a primeira reunião do Transition Granja Viana. A primeira pessoa que falei foi a Thereza Franco do Site da Granja, que topou imediatamente fazer parte do movimento. As melhores companhias que eu podia ter encontrado, eu encontrei. Logo depois surgiu a primeira Feira de Trocas e a Ecofeira da Granja.

Você atua em algumas frentes. Conta mais!

Isa: Em 2012, me interessei por pequenos produtores que fazem a grana circular. Pensar globalmente, agindo localmente. Eu já cuidava da Ecofeira e tínhamos um produtor de Kombucha que saiu.  Assisti todos os vídeos possíveis existentes, comecei a produzir e vender na Ecofeira. Na Pandemia, cheguei  a vender 200 litros por semana. Foi a salvação das contas. Com os resíduos cítricos da Kombucha, criei o Simplesmente Limpinho, um produto de limpeza orgânico que tem por base a enzima cítrica.

Na Oficina da Sustentabilidade, atuo desde 2010 na construção de comunidades. Já prestei serviços para Unilever, Alphaville Urbanismo, Melhoramentos, Votorantim, Projeto Ancora,  SEBRAE. Levar estas tecnologias sociais para todos os lugares é mesmo uma missão. 

E quando os olhos brilham?

Isa; Os círculos que construí me fazem brilhar os olhos. O Hubrasil (articulação nacional e internacional do Transition Towns) onde fui representante nacional por quase 10 anos. O Colab que facilita o desenho de projeto de vida de jovens que escolhem o que eles querem estudar numa metodologia de código aberto. inscrições mistas entre pagantes, crowdfunding e bolsistas. O que fizemos em Osasco foi INCRÍVEL!

Acredito que arte, poesia, bons relacionamentos e músicas salvam a humanidade!




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