22/09/2016
Você já ouviu falar do Setembro Amarelo? A campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio no país é uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O objetivo é alertar a população a respeito desta realidade e suas formas de prevenção. A iniciativa, que acontece desde 2014, sempre no mês de setembro, é lembrada por meio de identificação em locais públicos e particulares com a cor amarela.
É o caso do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, do Congresso Nacional e da ponte Juscelino Kubitschek em Brasília, do estádio Beira Rio em Porto Alegre, da Catedral e do Paço Municipal de Fortaleza, da Ponte Anita Garibaldi em Laguna, e do Palácio Campo das Princesas em Recife.
Você sabia?
Segundo dados levantados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), apenas 28 países no mundo inteiro possuem planos estratégicos de prevenção ao suicídio. O Brasil está no 8º lugar no ranking mundial. O mesmo levantamento aponta que, a cada 40 segundos, uma pessoa se mata e que 90% destas mortes poderiam ser evitadas. Outro dado importante: as mulheres são as que mais tentam suicidar-se, porém utilizam métodos ineficazes tornando o número de homens mortos maior. O suicídio é resultante da depressão causada pela falta de identidade muito comum nas grandes cidades. Situações estressantes, uso de drogas, ansiedade e síndrome do pânico são outros contribuintes.
Identifique os sinais
A pessoa que comete suicídio normalmente deixa algumas sinalizações antes. Ela passa a dormir mais, evita o contato social, externa frases de descontentamento, fala inclusive quanto à pretensão de tirar a própria vida em ordem direta. Contudo, as suas expressões são banalizadas pelos amigos e familiares.
Todo suicida já tentou morrer mais de uma vez, o que leva as pessoas a avaliarem como “apenas uma forma de chamar a atenção”. Isso faz com que o possível suicida se motive e reforce sua autodestruição.
As estatísticas nos levam a refletir sobre o modo de vida atual, cada vez mais impessoal e distante. É preciso resgatar os relacionamentos positivos, o convívio social e, principalmente, na família. Fica o alerta!