24/10/2023
Com mais esta edição, Cotia chegou à marca de 752 pessoas cadastradas e com as suas CIPTEAs. Sob gestão do prefeito Rogério Franco, a região foi pioneira em instituir a carteira de identificação do autista, antes mesmo de existir uma lei federal sobre o assunto - Lei nº 13.977/20. Além disso, os departamentos públicos municipais com atendimento à população contam com a placa de atendimento preferencial com o símbolo do TEA (Transtorno do Espectro Autista).
"A CIPTEA garante direito à prioridade e preferência no atendimento público e privado, evita constrangimentos e auxilia na promoção da qualidade de vida da pessoa autista em diversos aspectos que poderiam causar desconforto e até uma crise, por exemplo. Quem tiver o diagnóstico deve procurar o Fundo Social e garantir este direito", disse Mara Franco, presidente do Fundo Social.
O pequeno Guilherme tem Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), e dois meses atrás foi diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) nível 1. Maria Lúcia Fernandes Gomes, avó do garoto, fala sobre a importância da CIPTEA. "[...] Agora com o cordão tudo facilita, as pessoas já olham e já identificam. Pois é uma criança que não gosta de barulho, tem uma certa limitação", disse Maria.
O documento é instituído por lei, tem validade de cinco anos e é aceito em todo o território nacional para garantir atendimento prioritário em serviços públicos e privados. Os cordões são muito utilizados para facilitar a comunicação e assistência em escolas, hospitais e aeroportos, por exemplo.
Emissão da CIPTEA
Para receber informações sobre como solicitar a CIPTEA, basta enviar uma mensagem para o CRAS CREAS On-line pelo WhatsApp (11) 9 6300-7500: envie um 'olá' e ao receber a lista com opções, responda com '9' (Fundo Social), a próxima opção é a '3' (Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista), e, na sequência, aparecerá uma mensagem com todas as orientações.