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Dia dos Povos Indígenas com engajamento socioambiental

18/04/2024



A ONU criou em 1995 o Dia Internacional dos Povos Indígenas em 9 de agosto, mas é o dia 19 de abril que o Brasil escolhe como dia da causa indígena.


Sua origem remete a um protesto dos povos indígenas do continente americano em 1940 com a ideia de garantir condições de existência digna, principalmente no que se refere aos seus direitos à autodeterminação de suas condições de vida e cultura.

Estudos arqueológicos recentes estabelecem que a chegada dos primeiros habitantes do Brasil à Bahia e ao Piauí aconteceu entre 20 mil e 40 mil anos. De acordo com o Censo 2022, existem 1.693.535 de pessoas indígenas, o que representa 0,83% do total de habitantes do país.  Mais da metade (51,2%) da população indígena está concentrada na Amazônia Legal, região formada pelos estados do Norte, Mato Grosso e parte do Maranhão.

Vale ressaltar que as Terras Indígenas são as áreas mais preservadas do Brasil nos últimos 35 anos, mostra levantamento do MapBiomas que comprova a tese de que as Terras Indígenas (TIs) são fundamentais contra o desmatamento no país. "Se queremos ter chuva para abastecer os reservatórios que provêm energia e água potável para os consumidores, a indústria e o agronegócio, precisamos preservar a floresta amazônica. E as imagens de satélite não deixam dúvidas: quem melhor faz isso são os indígenas”, explica Tasso Azevedo, coordenador do MapBiomas.

Com pouco a celebrar e muito a se conscientizar sobre os primeiros habitantes do nosso país, como apoiar efetiva e afetivamente esta causa de respeito e reparação aos povos originários? Vale lembrar que as palavras “Indio” e “Tribo” são vedadas na ética de uma nova conduta.  Você não precisa pertencer aos povos originários para apoiar a causa indígena. Ler livros, assistir filmes, seguir perfis nas redes sociais é uma maneira de prestigiar. Fizemos uma seleção para você conferir e fazer uma ação relevante para apoiar os povos originários e multiplicar seus conteúdos.

Para começar o "letramento", o convite é não usar a palavra 'Índio' e trocar por 'Povos Indígenas' ou 'Povos  Originários', ressaltando e citando a etnia de cada um. Assim como 'Aldeia' é a melhor forma de falar sobre as comunidades, pois 'Tribo' está em desuso e os indígenas não gostam.

Para seguir, curtir, salvar e comentar no Instagram:

@midiaindigenaaoficial

@apiboficial

@soniaguajajara

@katumirim

@acampamentoterralivre


Para ler:


PROJETOS E PRESEPADAS DE UM CURUMIM NA AMAZÔNIA – EDSON KAYAPO

O PÁSSARO ENCANTADO – ELIANE POTIGUARA

O PRESENTE DE JAXY JATERÊ – OLÍVIO JEKUPE

AS SERPENTES QUE ROUBARAM A NOITE E OUTROS MITOS - DANIEL MUNDURUKU 

A TERRA DOS MIL POVOS – KAKÁ WERÁ


Além das obras de Ailton Krenak, o mais recente membro da Academia Brasileira de Letras, sendo o primeiro indígena a ganhar uma cadeira.


Para assistir:

https://katahirine.org.br/: Rede Audiovisual das Mulheres Indígenas que une  71 mulheres cineastas de 32 etnias.

"Mãri hi - A Árvore do Sonho" : cineasta Morzaniel Iramari Yanomami (pré indicação ao Oscar)

Ex-Pajé : Dirigido por Luiz Bolognesi (tem na Netflix)

A Flor do Buriti, produzido pela brasileira Renée Nader Messora e pelo português João Salaviza (ganhador do Festival de Cannes 2023)


E para terminar com poesia…


Estamos aqui,

apesar dos tempos sombrios.

Aqui estamos

pelo direito de ser

diferente e viver

porque somos iguais

nas diferenças

 

O tempo desaba!

Mas estamos aqui

do nosso jeito,

imagine há quanto tempo!

Há séculos sobrevivemos

em meio à intromissão

de outros valores

 

Aqui, estamos!

E apesar da incerteza,

o nosso povo avança

no preparo da chicha

da mandioca e o beiju

no embalo da cantoria

de cigarras e pássaros

 

Aqui, estamos!

Apesar das injúrias,

do nosso jeito lutamos

para manter o costume

de manejar as maracas

e reconhecer no cocar

a nossa resistência

 

Aqui, estamos!

Apesar da exclusão,

existimos!

No meio da noite

bem ao redor da fogueira

de luta e glória

muitas histórias ouvimos

Aqui, estamos!

E apesar das perdas,

a luta continua no solo sagrado,

na caça, na pesca,

na crença, na dança

na roda de Toré,

no manejo da Terra, resistimos!

 

Aqui, estamos!

E apesar dessa atroz agonia

do nosso jeito, existimos

pra recuperar a Terra

e cuidar do plantio

na luta contínua

por um lugar no mundo.


GRAÇA GRAÚNA, ESCRITORA E ATIVISTA DA ETNIA POTIGUARA


PARA ENTENDER:



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Uma publicação compartilhada por ONU Brasil (@onubrasil)


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