Juntos Vamos Mais Longe promove encontro entre empresas e organizações socioambientais da Região

O Movimento tem o propósito de dar visibilidade e potencializar as organizações da Região para que possam crescer, captar recursos financeiros e atrair voluntários.

Com o tema “Conhecimento e Aprendizado para o Impacto Positivo”, o evento tem dois objetivos.

Um deles é proporcionar conhecimento sobre políticas ESG, através de palestra com Ricardo Voltolini, CEO e cofundador da Ideia Sustentável, empresa de consultoria em Sustentabilidade Corporativa e ESG há mais de 20 anos.

O outro é fazer as organizações do Terceiro Setor participantes do Movimento tornarem-se mais conhecidas pelas empresas da região.

Fundado em outubro de 2021, O Movimento tem o propósito de dar visibilidade e potencializar as organizações socioambientais da Região. Seu portal juntosvamosmaislonge.ong.br, já conta com a participação de 46 organizações.

Para fazer parte do Movimento, as organizações sociais devem preencher um formulário que está no site . A adesão é gratuita.

O Site da Granja adianta algumas informações valiosas sobre o que está por trás dessas 03 letrinhas que tanta gente tem falado ultimamente: solicitou ao seu colunista, Marcus Nakagawa, professor da ESPM; coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental (CEDS); idealizador e conselheiro da Abraps; e autor do livro finalista no Prêmio Jabuti 2019 “101 Dias com Ações Mais Sustentáveis para Mudar o Mundo” e “Marketing para Ambientes Disruptivos", algumas informações:

Marcus Nakagawa: O ESG é o acrônimo para Environmental Social Governance, que é Ambiental, Social e Governança.

“E” é a gestão para essas questões ambientais ligadas à água, energia, aos resíduos, ligados aos impactos que dependendo da operação dessa empresa tem, como por exemplo, uma empresa de celulose que planta, ou uma empresa química, que tem seus resíduos químicos.

O “S” do social tem a ver com como se cuida dos funcionários, da questão de diversidade interna e externa. A questão do investimento social privado, muito forte dentro das organizações grandes, os apoios às ONGs, projetos sociais, comunidades do entorno, toda a questão ligada ao entorno da empresa, no social são muitos indicadores quanto a isso.

E no “G” da Governança temos a questão da governabilidade, o quanto as empresas estão governando internamente com leis, regras e normas.

MN: Sim. Obviamente a intensidade do E, do S e do G para cada uma das áreas vai ser maior, menor, vão ter mais indicadores etc. O industrial na questão ambiental (E) muitas vezes tem um impacto maior. No Comércio e nos Serviços, a questão do S, das pessoas, tem um peso maior.

Mas isso também não dá pra padronizar. O ideal é que cada empresa analise os seus impactos ambientais, sociais, veja como está sua governança, para efetivar uma perenidade, uma sustentabilidade, uma manutenção gerando benefícios para os acionistas, público de relacionamento e as pessoas que lá trabalham.

MN: Existem várias: Quando você está investindo para implantar o ESG, o primeiro ponto é exatamente observar a diminuição dos riscos. Diminui multa, pagamentos de indenizações de pessoas... você está cumprindo a lei, ou seja, é um processo de compliance e também de minimizar os seus riscos ambientais, sociais, de governança.

Se você tem um planejamento ESG, a sua empresa vai ter muito menos riscos trabalhistas, por exemplo, quando a gente fala da questão social. Na questão ambiental, diminuem os riscos de pagar multas e ter menos riscos reputacionais.

A segunda vantagem é ter um diferencial competitivo. Consumidores, clientes e grandes empresas têm cobrado de seus fornecedores a adesão ao ESG. Uma vantagem competitiva perante o mercado.

Um terceiro ponto é a geração de valor. A empresa vai gerar valor mais para o acionista e para os públicos internos. As pessoas que trabalham vão querer continuar na empresa. Várias pesquisas mostram que empresas com ESG têm mais retorno financeiro, uma projeção nas bolsas maior do que nas empresas tradicionais. Empresas mais sustentáveis têm maior retorno do que as empresas tradicionais.

SG: Você tem conhecimento de como a política ESG tem acontecido aqui em Cotia e Região?

MN: Não sei de casos específicos, mas sei que na questão ambiental existem muitos empreendimentos que têm trabalhado pouco, deveriam se atentar um pouco mais, assim como nas questões sociais. Sei também que grandes empresas que aqui estão seguem políticas internacionais, então elas têm. Mas existe uma grande oportunidade de as empresas médias inserirem esta temática na sua gestão, no seu dia a dia e com isso tornarem-se mais rentáveis, mais perenes, mais sustentáveis, para poder até vender para grandes empresas.

Faculdades Integradas Rio Branco (Rodovia Raposo Tavares, 7.200 - Km 24) - Granja Vianna - Cotia – SP

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Lançado em outubro de 2022, o Movimento Juntos Vamos Mais Longe, que reúne organizações do terceiro setor das regiões Grande Oeste e Sudoeste de SP, realizará em 21/06 um encontro inédito entre seus associados e empresas.

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