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MTST não pretende sair Na próxima sexta-feira (03) vai completar uma semana que o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocupou um terreno particular no bairro Vilarejo, em Carapicuíba, próximo às chácaras São João e Paineiras.

02/10/2014








Na próxima sexta-feira (03) vai completar uma semana que o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocupou um terreno particular no bairro Vilarejo, em Carapicuíba, próximo às chácaras São João e Paineiras. Segundo um dos líderes do movimento, que se apresentou como Alemão à reportagem do Site da Granja, as famílias instaladas no local não pretendem sair de lá até que haja a desapropriação da área. “Com 97 mil metros quadrados, o terreno foi invadido porque estava abandonada há mais de 30 anos, além de possuir uma dívida de R$ 400 milhões em impostos devidos para a Prefeitura. Não queremos construir uma favela. Queremos garantir moradia digna para as famílias com a inclusão delas em programas habitacionais populares”.

O movimento, segundo o militante, é apartidário e organizado. Diariamente, os líderes de grupos (10 para cada 500 pessoas) se reúnem em assembleias para alinhar os próximos passos do Movimento. O último assunto discutido foi a manifestação realizada em frente à Prefeitura de Carapicuíba, na quarta-feira (01), levantando a bandeira "Pela moradia digna. Chega de despejos". “Não acreditamos que seremos removidos daqui. Ficaremos até conseguirmos a terra”, enfatiza.

O Movimento tem grande influência nas comunidades carentes. Para se ter uma ideia, em menos de cinco dias, o número de famílias aumentou de 500 para 3,5 mil. A maioria dos sem-teto é da região de Carapicuíba, mas, desde que a ocupação foi anunciada pelo próprio MTST, pessoas de Osasco, Paraisópolis, Heliópolis e de Itaquera também vieram para cá. A todo o momento, novas pessoas chegam e começam a montar suas barracas. Apesar de não residirem no local, eles garantem a ocupação através de rodízio entre famílias. Há cozinha comunitária, mas não dispõem de banheiros nem de água encanada.

Apesar de todos os ocupantes serem cadastrados, como enfatizou Alemão, há quem aproveite da situação e se infiltre, que podem prejudicar o convívio pacífico entre as famílias e os moradores da região e também entre os próprios militantes do Movimento.

Impacto na região

Os moradores dos condomínios próximos, se sentindo ameaços, retiraram o portão que já fazia divisa entre a Rua Ouro Preto e os condomínios e construíram um muro que gerou revolta e foi derrubado. A repercussão nas redes sociais sobre a invasão é grande. Os granjeiros se pronunciaram contra a ocupação do MTST e pede à Prefeitura, que ainda não se pronunciou oficialmente, uma posição sobre o assunto. As mais evidentes preocupações são: a questão da segurança dos bairros próximos e a negligência das polícias Militar e Ambiental que, segundo alguns moradores, têm ignorado a situação.

Posicionamento da Prefeitura de Carapicuíba

A reportagem do Site da Granja entrou em contato com a Prefeitura de Carapicuíba que, em nota, disse: "Não informamos sobre eventuais débitos de munícipes. A área em questão é de fato uma ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social). Houve reunião com representantes da ocupação e eles nos comunicaram sobre seus entendimentos com órgãos dos Governos Federal e Estadual para um possível financiamento que contemple a aquisição da área para posterior construção de moradia popular. No que compete à esfera municipal, a Prefeitura de Carapicuíba acompanha a ocupação e oferece a assistência social necessária".

 


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