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Novo delegado assume o 2 DP Ao tomar posse há seis dias, o delegado classista Fernando César Costa de Oliveira encontrou os moradores assustados com a onda de assaltos que vem acontecendo na região, como explosões de caixas eletrônicos, seqüestros relâmpagos, assaltos a restaurantes e bares e nas "saidinhas" de bancos.

15/03/2012








Ao tomar posse há seis dias, o delegado classista Fernando César Costa de Oliveira encontrou os moradores assustados com a onda de assaltos que vem acontecendo na região, como explosões de caixas eletrônicos, seqüestros relâmpagos, assaltos a restaurantes e bares e nas "saidinhas" de bancos.
Vindo da Seccional de Carapicuíba, o novo delegado da Granja Viana, que tem experiência de vários anos na função nos recebeu para uma conversa sobre o trabalho que deverá ser desenvolvido na região. Receptivo, Oliveira, que faz questão de não se autointitular doutor ("Ainda não defendi tese."), foi direto ao assunto, ou melhor, à causa. Com a meta de trabalhar ao lado da Polícia Militar e apoio da Guarda Municipal, ele enfatizou que a questão da Segurança é um problema muito mais abrangente. "A Polícia Civil faz a apuração criminal e o encaminhamento ao poder judiciário, a Militar, a preventiva. Mas, precisamos da participação da sociedade como um todo, das polícias, do Poder Judiciário, dos poderes públicos municipais, do Congresso. É preciso que haja um trabalho de educação, família, religiosidade, para que haja um freio moral às condutas".

Para o cidadão comum, que quer soluções em curto prazo, isto pode parecer algo muito teórico. Mas, tem fundamento. Se esta visão humanística já tivesse sido aplicada há muito tempo por nossos governantes, o problema da criminalidade já teria sido resolvido. Em resumo, se houvesse investimento em nossas crianças.

Ele dá um exemplo simples. "A solução não é prender e mandar para a cadeia. Digamos que as polícias prendam todos os criminosos existentes. Isto não vai resolver porque haverá outros que "estão sendo formados". Para ele, a criminalidade nasce "lá atrás". A falta de infraestrutura urbana, educação escolar adequada e, principalmente, a falta da presença da família favorecem a criminalidade. Muitos pais saem pra trabalhar às 5 da manhã e voltam à noite. Quem vai cuidar desta criança ou adolescente? Com professores mal preparados e escolas funcionando maio período, ele será educado nas ruas.

"Então, toda a sociedade tem uma grande responsabilidade. Não adianta só a Polícia Militar fazer a prevenção. Não existe a possibilidade de existir um policial para cada habitante ou a polícia estar em todos os lugares ao mesmo tempo".

Para ele, é a sociedade que tem que ajudar a baixar os índices de criminalidade, integrando o homem a ela, até mesmo o presidiário. "Ele está doente e precisa da nossa ajuda para ficar bom. Por que, você, ou eu não praticamos crimes? Por que estamos preocupados com o código penal? Tenho certeza que não... É porque recebemos formação familiar, formação religiosa e ética. Agora, infelizmente, existem pessoas que não tiveram e, digamos, "adoeceram" e que precisam ser tratadas para ter o seu reingresso na sociedade".

Ele cita que, muitas vezes, a formação tem início em casa, seja qual for o nível social. "No dia a dia todos nos cometemos infrações. Todos nós achamos que estamos acima da lei. O filho pega o carro, atropela, mata alguém e o pai minimiza o fato, alegando ter sido uma fatalidade... Burlamos as leis e regras não licenciando o carro ou renovando a carteira de habilitação, não respeitamos as regras de trânsito, pais alcoolizados espancam mulher e filhos, maridos matam as mulheres e por assim vai. Tudo isso serve como exemplo aos nossos filhos. A criminalidade existirá enquanto não investimos nos seus entes sociais".


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