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Pedofilia: “Se em casa a criança não tiver voz, sua voz será a polícia”

09/03/2022


“Se em casa a criança não tiver voz, sua voz será a polícia”.  A afirmação é de Priscila Camargo, delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Barueri, que participou nesta terça-feira (8), Dia Internacional da Mulher, da abertura da programação do mês da Mulher, promovida pela Secretaria dos Direitos Humanos, Cidadania e da Mulher da Prefeitura de Cotia. 

Ao lado da Secretária Ângela Maluf, da Secretária Adjunta Olympia Navasques e outras mulheres que formaram a mesa,  a delegada, em uma palestra rápida, compartilhou com as convidadas, cerca de 40 pessoas, um pouco de sua rotina na Delegacia especializada no atendimento a mulheres vítimas de violência, mais especificamente no tocante aos crimes de pedofilia.

Mais do que narrar fatos que recebe na delegacia,  casos até de bebês que são violentados sexualmente – “muita gente chora porque não consegue ver o que a gente vê”, a delegada alertou sobre a importância de “prestar atenção às crianças” e ensinar desde cedo aos meninos e meninas a noção de respeito. 

As estatísticas apontam que a maioria das vítimas de violência sexual são mulheres e quase sempre, dentro de suas próprias casas. Em Cotia, por exemplo, em 2021 foram registrados 86 boletins de ocorrência por estupro, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo; destes,  em 75 dos casos (87,21%), as vítimas eram menores de 14 anos de idade.  Em Carapicuíba, foram 142 casos de estupro, dos quais 121 (85,21%) eram relativos a menores de 14 anos.

“Respeito se aprende em casa. Temos que dar voz às crianças, conversem com elas”, disse a delegada. Ela também pondera que é importante que pais e mães  ensinem as crianças o verdadeiro nome dos órgãos genitais e não deem nomes bonitinhos como se fossem “brinquedinhos”. Porque o órgão genital de uma criança não é brinquedo e não pode ser violado. E se ela [a criança] sabe o nome correto, fica mais fácil identificar o abuso.

“Crianças têm voz, temos que dar voz a elas”, finaliza. 

Palestras marcam a abertura da celebração do Dia da Mulher em Cotia

Cerca de 40 convidadas participaram das palestras organizadas pela Secretaria dos Direitos Humanos, Cidadania e da Mulher de Cotia em celebração ao Dia Internacional da Mulher, nesta terça-feira (8 de março), no Paço Municipal. O evento integrou a programação maior aberta ao público que acontecerá ao longo do mês com palestras de capacitação em parceria com o Sebrae Delas, oficina de cultivo de orquídea e duas caminhadas (saiba mais).

Além da palestra da delegada  Priscila, as presentes  acompanharam palestras com a Psicoaromaterapeuta Paula Bernal que  falou sobre 'A beleza da mulher plena'. Silvia Cursino, presidente da Comissão de Combate à violência da OAB Cotia, palestrou sobre o tema 'Em briga de marido e mulher, se mete a colher, sim'. 

Rejane Prestes, Assistente Social do CAPS falou sobre 'Impacto da violência na saúde mental das mulheres. Jenifer Bitencourt, Mestranda em Psicologia da Educação, membro do Núcleo Transunifesp, falou sobre as dificuldades enfrentadas pela mulher trans e pela população LGBTQIA+. "Às vezes, a família é a primeira a reprimir a vida do LGBTQIA+ por medo do mal que o mundo pode lhe fazer [...]. É preciso mudar o estigma por meio da cultura de paz. Trabalhar nas escolas [...], falta capacitação até na educação para trabalhar com estas crianças LGBTQIA+", alertou.

Durante o seu discurso, a vice-prefeita e Secretária dos Direitos Humanos, Cidadania e da Mulher, Ângela Maluf, lembrou dos avanços que a cidade deu pela equidade de gênero em todas as áreas na esfera do atendimento público. 

"Temos o Núcleo de Atendimento às Pessoas Trans, temos uma Secretaria dos Direitos Humanos, Cidadania e da Mulher e vamos avançar muito porque temos uma gestão que apoia e incentiva o nosso trabalho", disse Ângela. "Quando se fala que 'somos todos iguais', não somos iguais, [...] a diversidade que nos traz riqueza cultural. Diante da lei somos iguais [...], mas temos que colocar escadas diferentes para cada estatura, aí, sim, promovemos a equidade", destacou.


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