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Psicólogas locais orientam para a prevenção ao suicídio

19/09/2023


Todo cuidado é pouco no Setembro Amarelo

Idealizada ainda no final de 2014 por diversas entidades, entre elas o CVV (Centro de Valorização da Vida), teve sua primeira edição em 2015.

A cor amarela é usada mundialmente como referência direta ao Dia Mundial de Prevenção do Suicídio (10 de setembro).

Em Cotia, o tema foi tratado com bastante seriedade e profissionalismo – Veja matéria sobre o que rolou AQUI

 “O 'Setembro Amarelo' tem um significado especial, pois mobiliza pessoas do mundo todo em torno do tema suicídio. Falta de informação leva ao preconceito e ao agravamento dos casos de pessoas que precisam de ajuda", 

disse Soraya Moraes, coordenadora da Saúde Mental de Cotia.

Conscientização

Ao longo desses anos, tem sido possível observar uma evolução na conscientização da sociedade como um todo em relação ao assunto, com quebra de tabus e a abertura para se conversar abertamente sobre o tema em diferentes ambientes sociais, como dentro da família, nas empresas, imprensa e poder público.

Participação

Qualquer pessoa (física ou jurídica) pode participar do Movimento. O CVV entende que o Setembro Amarelo é uma oportunidade para se tratar do tema de forma ampla e consciente.  Veja aqui a página oficial do movimento.

Acolher é cuidar

Em 2023, 9º ano da Campanha, o tema “Acolher é cuidar” é para lembrar a importância de oferecer acolhimento, um olhar compreensivo e não julgador, colocar-se à disposição para conversar amigavelmente com quem pede ajuda ou demonstra precisar de ajuda ao nosso lado.

A forma como falamos sobre o tema e sua prevenção é muito importante. Usar as palavras certas é essencial para quebrar estigmas. 

Um exemplo do que não deve ser usado é ‘cometeu suicídio’, frase que carrega estigma. Não falamos, por exemplo, ‘cometeu ataque cardíaco’. O mais correto é ‘morreu por suicídio’. 

Muitas pessoas associam o termo “cometeu” a situações como ‘cometeu um crime’ ou ‘cometeu um pecado’ e nos levar a pensar em algo visto como moralmente repreensível ou ilegal. Saiba mais sobre como postar e falar sobre o assunto com segurança:

Não publicar fotografias ou cartas da pessoa que morreu por suicídio.

Denunciar conteúdo que você vê e acha que pode ser prejudicial.

Não informar detalhes específicos do método utilizado.

Postar fontes de apoio e compartilhar histórias de esperança e recuperação

Não fornecer explicações simplistas.

Não glorificar o suicídio ou fazer sensacionalismo sobre o caso.

Não usar estereótipos religiosos ou culturais.

Não atribuir culpas.

Se você está preocupado com alguém, tente não usar uma linguagem que possa parecer crítica. Converse abertamente e ajude a pessoa a obter apoio.

Falando em conversar, o Site da Granja enviou perguntas para profissionais do assunto e deve fazer uma série de matérias a respeito ao longo de Setembro.

A primeira foi:

“Como os amigos e familiares podem contribuir para a prevenção?”

Iana Ferreira

“Acredito que a melhor forma é não menosprezando os sinais. Várias mensagens costumam chegar dando indicações de uma possível inclinação a um ato extremo como o suicídio. Essas mensagens costumam ser mal interpretadas. É o que acontece quando pensamos que alguém "tem uma vida tão boa que não deveria estar sofrendo tanto". Só quem está atravessando uma dor psíquica intensa sabe do seu desespero, e muitas vezes buscar ajuda sem encontrar compreensão e apoio pode tornar o sofrimento ainda mais insuportável.”

Psicóloga clínica - USP


Lúcia Amaral

“A família e os amigos desempenham um papel fundamental na prevenção. Muitas vezes este é o círculo mais próximo de apoio para quem está passando por momentos tão difíceis. Sinais como isolamento, perda de prazer em coisas antes prazerosas, mudança no comportamento, abuso de substâncias tóxicas, descuido com a aparência, estudos e trabalho. Estar próximo, saber ouvir sem criticar, oferecer ajuda profissional. O acolhimento é essencial a quem está sofrendo.”

Psicóloga I Psicanalista 


Maria Cecília Castro Gasparian

“Não assuma que é apenas uma fase e que vai passar, não peça nem espere que o seu filho consiga parar estes comportamentos sozinho e não desista de procurar ajuda especializada tanto para a criança quanto para toda a família, pois todos precisam de apoio e orientação durante o tratamento. Demonstrem realmente que vocês se preocupam com ele e que o valorizam, sejam quais forem as suas dificuldades e problemas. Incentivem seu filho ou filha a conversar com vocês, sem criticar e sempre tendo um olhar incentivador e acolhedor.”

Psicóloga e Psicopedagoga pela PUC-SP


Sandra Yamashita

“Amigos e familiares podem contribuir na prevenção, ficando atentos a quaisquer mudanças no comportamento ou na rotina das pessoas de seu convívio. Aprendam a ler e ouvir os sinais. Ao conversar com as pessoas, foquem no que elas estão falando, estejam presentes. Mais importa a qualidade do que a quantidade do tempo que passamos juntos com nossos entes queridos. E o mais importante, não menospreze qualquer alteração no comportamento, esteja atento e aberto ao diálogo.” 

Psicóloga Clínica



O Site da Granja recomenda sempre a procura de profissionais responsáveis e habilitados para esse e outros assuntos de cunho psicológico.

Você encontra estas e outras profissionais clicando no Canal Psicologia do Site da Granja



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