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Planeta Eu

Ioiô para todos! ‘Caçadores de bons exemplos’ é o nome do livro que estava a venda num restaurante de estrada que meus amigos e eu paramos, quando voltávamos de Florianópolis

13/10/2016



‘Caçadores de bons exemplos’ é o nome do livro que estava a venda num restaurante de estrada que meus amigos e eu paramos, quando voltávamos de Florianópolis.

Comprei e vim lendo para eles no carro: Era a história de um casal que vendeu tudo que tinha para sair viajando pelo Brasil, procurando pessoas que estivessem agindo para melhorar o mundo. Anoiteceu, fechei o livro e minha amiga me perguntou: “qual será nossa próxima aventura?

Respondi: “São Antônio do Pinhal, para visitarmos o Daniel”

Logo em seguida chegamos ao nosso destino e fomos direto para a casa de amigos para jantar. Lá chegando, nosso amigo anfitrião disse: “Hoje estive em Santo Antônio do Pinhal”.

“Puxa, que coincidência, acabamos de dizer que queremos ir lá”

Ele continuou: “Fui com o Carlos que está construindo chalés para alugar”

Alguém perguntou: “Mas ele não vai fazer aqueles chalés horríveis que as pessoas costumam construir, né?”

Meu amigo respondeu: “Não, ele vai pedir conselhos de construção sustentável para uma prima que está viajando com o marido pelo Brasil, procurando histórias bacanas.”

Outra coincidência! O casal do livro que vinha lendo na viagem!

Esses caçadores de bons exemplos encontraram e visitaram, em 5 anos de estrada, 1353 projetos sociais.  

Tudo começou em 2008, quando eles estavam a caminho do sitio dos pais dela para um encontro de família. De repente Iara colocou a mão na perna de Dudu, seu marido, e disse algo que veio à sua mente naquele momento: 

“Precisamos fazer uma viagem de cinco anos em busca de pessoas que estão mudando o lugar onde vivem. Que pararam de olhar para o próprio umbigo e decidiram pensar no coletivo (...) e essa viagem tem que começar no dia 1 de janeiro de 2011”

Seu marido a olhou como se ela tivesse dito que dali a pouco iria chover e respondeu: “Tudo bem!”

Impressionados com dados da ONU, que afirmam que 805 milhões de pessoas ainda passam fome e que apenas 85 pessoas detêm a metade da fortuna do mundo, eles venderam tudo que tinham e, na data combinada, saíram viajando sem nenhum planejamento prévio. 

Chegavam aos lugares e perguntavam na rua quem eram os bons exemplos da cidade e iam lá conhecer. Passaram grandes sufocos, medos, alegrias. Rodaram 225 mil quilômetros. Dormiam em barraca, tomar banho não era fácil, o dinheiro em certo momento acabou. As ajudas chegavam inesperadamente. Enfim, uma incrível aventura, mas, é claro, a intenção deles é que nosso foco recaia sobre essas tantas pessoas que, por motivos muitas vezes tristes, como perdas ou doenças de pessoas queridas, arregaçaram suas mangas para ajudar a minimizar o sofrimento.

De tantas histórias do livro selecionei aquela em que Iara e Dudu estavam participando da distribuição de kits pedagógicos e brinquedos por várias comunidades do sertão. Numa delas, um menino insistia que dessem a ele dois ioiôs dizendo que queria levar um deles para o primo que estava doente. Era uma situação constrangedora porque não havia brinquedos para todos e muitas crianças entravam mais de uma vez na fila, mas como o menino não desistia disseram: “Vamos fazer assim: na hora que terminarmos, vamos entregar pessoalmente para seu primo, na casa dele”.

Quando chegaram lá encontraram o primo de seis anos que, por causa de uma paralisia cerebral, só conseguia mexer a cabeça para os lados e para o alto. Por causa disso o menino tinha colocado vários brinquedos presos no teto e sobre a cama mais alta do beliche, para alegrá-lo, mesmo sabendo que o primo nunca poderia brincar com eles.

Sobre o que viu, Iara disse no livro: “Saí daquela casa com um choro engasgado na garganta, pensando no excesso de amor, de solidariedade, de cuidado que aquele menino tinha guardado em seu coração!”.

Pois é, esse menino abriga a essência de todas essas pessoas que se abrem para colaborar. Alguma coisa dentro delas não se sente feliz tendo um ioiô só para si.

Não sei bem o significado das coincidências que cercaram meu encontro com esse livro dos Caçadores. Espero que ter falado dele para você, que me acompanhou até aqui, seja uma maneira de honrar esse esforço do Mistério para chamar minha atenção.

No meu coração, no seu, tenho certeza, bate esse desejo pela felicidade de todas as pessoas. Que essa batida possa nesse minuto reverberar e amenizar o sofrimento de quem está numa situação ou momento vulnerável.

Acredita que a coincidência não aconteceu como contei! A prima do Carlos que viaja pelo Brasil não é a Iara e sim Marina do Projeto Caracol. Escrevi antes de checar totalmente! Que peninha! Mas, como diz a expressão em italiano: "Se non è vero, è ben trovato." (se não é verdade é bem contado!!)

Para conhecer todas as iniciativas que eles encontraram foi criado um site: www.cacadoresdebonsexemplos.com.br


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Jany

Escritora e Focalizadora de Dança Circular no UlaBiná.

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