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Planeta Eu

Passeio pelos Seis Reinos da Existência Eu estava na pizzaria João do Grão escrevendo alguma coisa que já não me lembro, mas sei que assim que escrevi a palavra budismo uma monja budista entrou ali

05/01/2011



Eu estava na pizzaria João do Grão escrevendo alguma coisa que já não me lembro, mas sei que assim que escrevi a palavra budismo uma monja budista entrou ali. Ela estava com minha amiga Marisa e estavam me procurando para propor que um Rinpoche que mora nos EUA desse uma palestra na ulaBiná.

Tenzin Wangyal Rinpoche veio e eu gostei muito dele. Comprei seus dois livros traduzidos para o português. Um deles se chama "Os yogas tibetanos do sonho e do sono" e foi ali que eu li sobre os seis reinos da existência cíclica.

Depois que li comecei a prestar atenção nos momentos em que "entrava" num reino ou noutro. Aprendi a reconhecer também o que escolhia das experiências para me habitar. Tenho gostado dessa aventura de olhar para o que sinto com muita honestidade. Não é nada bom o gosto da "autodecepção"- outro termo que conheci nas leituras sobre budismo – mas devagarinho aprendo também a lidar com ele... Bom, vamos aos reinos:

"Basicamente os reinos são as seis dimensões da consciência, seis dimensões de experiências possíveis. Eles se manifestam em nós individualmente, como as seis emoções negativas (...) porém não são apenas categorias de experiência emocional, mas também mundos reais nos quais os seres nascem (...) todos nós temos períodos em que experimentamos diferentes reinos (...) como essas dimensões da consciência se manifestam na forma de emoções torna-se visível o quanto elas são universais"

Reino dos Infernos: Aqui a raiva é a emoção- germe. Quando a raiva se manifesta "há muitas expressões possíveis, tais como aversão, tensão, ressentimento, crítica, discussão e violência (...) o antídoto para a raiva é o amor puro e não condicionado".

Reino dos Fantasmas Famintos: Aqui é a avidez a emoção-germe. "um sentimento de extrema necessidade que não pode ser preenchido. (...) quando somos consumidos pela avidez, procuramos a satisfação externamente e não internamente, mas nunca encontramos o suficiente para preencher o vazio do qual desejamos escapar. A generosidade, o doar abertamente o que os outros necessitam, desata o difícil nó da avidez".

Reino dos Animais: Aqui a ignorância é o germe. "Ela é experimentada como um sentimento de estar perdido, embotado, indeciso ou inconsciente. Muitas pessoas experimentam uma tristeza e um obscurecimento originários dessa ignorância; elas sentem uma necessidade, mas nem mesmo sabem o que querem ou o que fazer para se satisfazerem (...). A sabedoria encontrada quando nos voltamos para dentro (...) é o antídoto para a ignorância."

Reino dos Humanos: Aqui é o ciúme a emoção raiz. "Quando tomados pelo ciúme, queremos prender a nós e arrastar conosco o que temos: uma ideia, um bem, um relacionamento (...) somos afligidos pela perda devido à constante impermanência. Quando alcançamos o objeto do nosso desejo, lutamos para mantê-lo, mas sua perda, cedo ou tarde, é certa. (...) O antídoto do ciúme é uma grande abertura do coração".

Reino dos Semideuses: "O orgulho é a principal aflição dos semideuses. Há um aspecto velado do orgulho que se manifesta, quando acreditamos ser piores que os outros em uma determinada característica ou aptidão, um egocentrismo às avessas que nos separa dos demais. Ele se manifesta muitas vezes em ações iradas e seu antídoto é a grande paz e humildade que surgem, quando descansamos na nossa verdadeira natureza"

Reino dos Deuses: "A distração agradável é a semente do reino dos deuses. Neste reino, as cinco emoções negativas estão igualmente presentes, equilibradas como cinco vozes harmoniosas num coro. Os deuses se perdem num estado inebriante de alegria preguiçosa e prazer egocêntrico. Eles desfrutam de grande riqueza e conforto em suas vidas (...). Todas as necessidades parecem satisfeitas e todos os desejos saciados (...) os deuses ficam enredados no prazer e na busca dele. Eles não têm nenhum sentido de realidade sob sua experiência (...) mais cedo ou mais tarde essa situação acaba mudando (...) quando a morte finalmente se aproxima, o deus agonizante é abandonado pelos amigos, incapazes de enfrentar a prova de sua própria mortalidade. O corpo anteriormente perfeito envelhece e se deteriora. O período de felicidade acabou (...). O antídoto para a alegria egocêntrica dos deuses é a compaixão".
"Nós mudamos frequentemente, e com facilidade, da experiência de um reino para o outro: a felicidade do reino dos deuses, talvez quando estamos de férias ou num passeio com amigos, a dor da ganância quando vemos alguma coisa que sentimos que temos que possuir, a vergonha do orgulho ferido, as pontadas da inveja, o inferno da amargura e do ódio, a insensibilidade e confusão da ignorância"

Pois é... sabedoria que vem lá de longe, da "Terra das Neves, o Teto do Mundo, o Tibete".


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Jany

Escritora e Focalizadora de Dança Circular no UlaBiná.

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