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Drogas pesadas e assassinato no abandono da Cracolândia de Cotia

09/03/2023



Tudo começou quando partes de um corpo de mulher foram encontradas carbonizadas debaixo de passarela da Raposo Tavares, no km 31, em 25/02.  O corpo foi identificado como sendo de Aline Laís Lopes, de 34 anos. 

Já em 01/03, a Polícia Civil de Cotia prendeu uma mulher suspeita, Micheli, de 30 anos. De acordo com as investigações, Micheli teria descoberto que seu  marido estava fornecendo drogas para a vítima em troca de sexo. Descrita pela imprensa, que deu ampla cobertura no caso, como “ex-modelo”, a vítima teria sido morta por enforcamento tendo depois seu corpo carbonizado. Micheli contou com a ajuda de Igor e Júlia. Segundo as investigações, por duas pedras de crack, Igor ocultou o corpo da vítima, o levando para a passarela, distante a 50 m do local do assassinato. Júlia participou diretamente da emboscada e foi indiciada por homicídio qualificado. Igor, por ocultação de cadáver. Todos estão presos.

O assassinato aconteceu no prédio onde funcionava o Cotia Hall, que virou uma Cracolândia, às margens da rodovia Raposo Tavares. Aline, Micheli, Paulo (marido de Micheli), Igor e Júlia eram todos frequentadores do prédio onde antigamente funcionava o Cotia Hall.

O prédio, onde funcionava a casa noturna com capacidade para 4 mil pessoas, ficou abandonado após encerrar as atividades. Aos poucos, o espaço foi sendo dominado por usuários de crack. Na ‘cracolândia de Cotia’, cerca de 30 pessoas moravam ali, em meio aos ratos e muita sujeira. Depois do ocorrido, muitos foram embora, assustados com a repercussão.

O espaço é frequentado também por visitantes de diversos perfis sociais. Ativista social e morador de Cotia, Israel Fávaro escolheu o local para desenvolver o seu trabalho:

“Ali passa muita gente. De sexta-feira à noite, que é quando a gente leva as marmitas, passa muita gente para usar droga, por ser um local muito escondido. Eles param o carro lá dentro, usam a droga e vão embora. Eu até assusto as vezes, pois vai gente engravatada, gente bem-vestida, com carros bons. Vejo direto gente com muita grana indo lá”,

detalha.  Israel vai além: “Ali morre gente direto. Este caso repercutiu porque ela era conhecida. Direto ali some gente. Já foi polícia lá dentro para cavar e procurar corpo”, revela.

O Site da Granja perguntou à Prefeitura quais as providências que foram/poderão ser tomadas em relação ao prédio. Eis a resposta:

“Ciente da situação precária e de abandono em que se encontra o imóvel localizado na Av. Prof. José Barreto, 2091 (com fundos para a rua Rondônia, altura do 75), em janeiro de 2022, a Secretaria de Governo de Cotia solicitou, via ofício, que a Secretaria de Habitação e Urbanismo elaborasse um laudo técnico do imóvel que apontasse a real situação do local, bem como fizesse a identificação e notificação do proprietário solicitando a interdição do local.
O proprietário foi notificado, no entanto, não tomou nenhuma providência. Diante disso, em fevereiro de 2022, a Secretaria de Governo encaminhou um ofício solicitando à Secretaria de Assuntos Jurídicos e da Justiça que movesse uma ação judicial para que a Prefeitura possa fazer a demolição de forma compulsória do referido imóvel, que está com sua estrutura comprometida, conforme laudo da Secretaria de Habitação e Urbanismo.

 A Prefeitura já está procedendo o pedido judicial para demolição sumária das referidas construções.

Oportuno citar que equipes da Secretaria de Desenvolvimento Social, com o apoio da Guarda Civil, realizam abordagens acolhedoras, cuidados de higiene, oferta de atendimento psicossocial e oportunidade de reintegração social a cada uma das pessoas que se abrigam no local. O fato é que, em sua maioria, são pessoas dependentes de drogas e álcool que necessitam de amparo, acolhimento, tratamento e de um atendimento direcionado. O patrulhamento da Guarda Civil é feito de forma técnica e intensificada nos arredores de locais como esse, com o objetivo de manter a integridade dos dependentes químicos, assim como dos moradores e transeuntes.

Em relação aos usuários de entorpecentes, o serviço público municipal de saúde oferece atendimento no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD). O atendimento é porta aberta. O CAPS AD fica na rua Topázio, 96, Jardim Nomura.”

Para Israel Fávaro, somente demolir o imóvel não vai adiantar. “Se não tiver um trabalho junto a essas pessoas, um local público de acolhimento, infelizmente vai fechar o Cotia Hall e o problema só vai mudar de lugar”, diz. “É bom lembrar também que ali existem pessoas que não são usuárias de droga. Estão ali por falta de trabalho e de moradia; pessoas que saíram do aluguel e pararam ali como única opção”, conclui.

 

Fonte: Cotia e Cia e Comunicação Social - Assessoria de Imprensa - Prefeitura de Cotia


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