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O Ecomuseu Morro Grande ganha certificado como Ponto de Memória do Ministério da Cultura

17/08/2023


O Ecomuseu Morro Grande, é um projeto coletivo que nasceu da necessidade de preservação da memória e da História da Vila Operária do Dae e da Reserva Florestal do Morro Grande

O Ecomuseu agora é certificado como Ponto de Memória, de acordo com portaria nº 579, do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), do Ministério da Cultura, publicada no dia 29 de julho. A medida, além de reconhecer a relevância do patrimônio natural, histórico, arquitetônico, cultural e social do território do Morro Grande, também garante a proteção e promoção desse território para as gerações presentes e futuras.

De acordo com o Ibram, o certificado comprova que o coletivo Ecomuseu Morro Grande desenvolve “programas, projetos e ações de museologia social, pautadas na gestão participativa e no vínculo com a comunidade e seu território, visando a identificação, registro, pesquisa e promoção do patrimônio material e imaterial, contribuindo para o reconhecimento e valorização da memória social brasileira”.

Segundo  Cristina Soutelo , historiadora, educadora e doutoranda,  coordenadora de  projetos na área de patrimônio e museologia , o  Ecomuseu Morro Grande vem realizando  um papel de fortalecimento, mobilização e preservação da  memória coletiva do Morro Grande,  pois guardam histórias e experiências significativas da  Vila Operária do antigo  Departamento de Águas e Esgoto  (atual Sabesp)  e da Reserva Florestal do Morro Grande,  revelando aspectos da identidade cultural d o bairro do Morro Grande e da cidade de Cotia.

A certificação confere visibilidade e credibilidade ao Ecomuseu Morro Grande, promovendo ações voltadas para a educação ambiental e patrimonial e ações museológicas, com o foco na preservação da Reserva Florestal e da Vila Operária do Morro Grande 

Ao mesmo tempo, a certificação do ponto de memória pelo Ibram pode trazer diversas mudanças positivas, para o coletivo, bem como para a sua comunidade e o seu patrimônio. Algumas das principais mudanças são: reconhecimento oficial,  o que reforça o comprometimento das autoridades e da sociedade civil com o patrimônio Ambiental e histórico, arquitetônico e cultural do Morro Grande e o investimento em empreendimentos culturais, estimulando a criação de empregos e a geração de renda", observa Cristina Soutelo.

A historiadora também ressalta que essa certificação impulsiona a adoção de melhores práticas em gestão, conservação e museologia, elevando o padrão do Ecomuseu Morro Grande e viabilizando a colaboração com outros museus e entidades culturais. "Essa parceria facilita a troca de saberes e vivências, enriquecendo o âmbito cultural e ampliando sua importância na sociedade", acrescenta ela.


 Mas o que é o Ecomuseu Morro Grande?


Desde de  2019, o projeto  Ecomuseu Morro Grande  vem  juntamente com a comunidade do Morro Grande e do seu entorno,  realizando a  identificação, seleção e o registro das referências culturais mais  significativas,  memórias e histórias  do  bairro do Morro Grande  e do seu entorno, fortalecendo a  identidade, tanto no nível individual, quanto no coletivo, o que faz  o grupo exercer a  cidadania e  lutar por condições para reverter o quadro atual de subutilização do patrimônio cultural do território, no caso a Vila Operária do DAE e a Reserva Florestal do Morro Grande, que é 1/3 da área de Cotia e a segunda floresta tropical urbana mais extensa do mundo. 


Em conjunto  com a  sua comunidade e com parceria de  atores, grupos  culturais, ambientalistas, historiadores, arqueólogos, professores, entre  outros,  algumas  ações  foram realizadas  no território , como  oficinas de  Educação Patrimonial e  Ambiental, o Sarau Cultural das Graças  (realizado em parceria  com a Comunidade da Igreja Nossa Senhora das  Graças e da Associação de Bairro do Morro Grande e com a família de  Elizete de Castro da  Congada de  Cotia , com os artistas  Mestres e Foliões, como Inimar dos Reis e Gerson Ramos, e o seu Waldemar da Folia de Reis, a ambientalista e  turismóloga Fernanda Tavares, a ONG  MulheresAção, a Tao dramaturgia, o Grupo de Capoeira Kawanza do Morro Grande, os  parceiros na Literatura, Insanos Moto clube), a Exposição Fotográfica Intinerante - A Vila e a Reserva , a Caminhada da Primavera pela Preservação e Contra a Fome, a apresentação da Peça de Teatro O Jogo dos Espelhos, a Roda de Memória com os antigos Moradores e Trabalhadores da Vila do DAE e a parceria com o Museu Do Futebol que realizou a digitalização, a catalogação do acervo fotográfico do Sr. Mizael de Almeida sobre o Esporte Clube Cachoeira das Graças ( time  fundado pelos trabalhadores do DAE em 1930) e que se encontram disponíveis no banco de dados do Centro de Referência do Museu do Futebol

No ano de 2021, como resultado parcial do inventário participativo, foi realizado em conjunto com a comunidade o documentário Desejos de Memória a História da Vila DAE e da Reserva Florestal do Morro Grande. O documentário foi contemplado no edital nº 01/2020 - “Benedito Pereira de Castro – ‘seu’ Dito da Congada”, através da Lei Aldir Blanc pela Secretaria de Cultura e Lazer de Cotia. Você pode conferir o documentário na íntegra AQUI


No próximo mês, dia 23 de setembro, em comemoração ao Mês da Primavera, o Ecomuseu Morro Grande, junto da Associação do Bairro do Morro Grande, está organizando a II Caminhada pela Preservação, que logo estaremos anunciando sua programação completa.


O Município de Cotia tem ali um importante patrimônio industrial constituído no início do século XX, localizado na entrada da Reserva Florestal do Morro Grande. Estamos falando da Vila Operária do DAE, importante conjunto arquitetônico que se encontra ameaçado de extinção.


A Vila Operária, para além das casas destinadas aos seus trabalhadores, é constituída de pelo Campo de Futebol do Esporte Clube Cachoeira da Graça, time fundado pelos trabalhadores do DAE em 1930 e que pela sua importância como Clube de Futebol Operário, teve parte do acervo digitalizado pelo Museu do Futebol no ano passado.


Preocupados com a gradativa destruição desse conjunto arquitetônico, parte em estilo Art decó e outra parte Neocolonial, o Ecomuseu Morro Grande, junto com a comunidade do Morro Grande, vem realizando ações de preservação da História e da Memória da Vila do DAE (SABESP) e da Reserva Florestal do Morro Grande. “Conhecer a história e a memória do Morro Grande é ampliar o conhecimento sobre a História da cidade que vivemos”, defendem.


As edificações da Vila Operária do DAE, composta pela Igreja Nossa Senhora das Graças, a Associação dos Trabalhadores – denominada por SEDE, Clube, a antiga Escola de Moços e Moças Nossa Senhora das Graças, atual EE Prof. José Barreto, o Posto de Enfermagem, Campo de Futebol do E. C. Cachoeira da Graça, praça (pátio) e as 52 residências, divididas (hierarquizadas) entre Casas de Operários, administradores e engenheiros. Foram construídas entre as décadas de 1910 e 1930, com o objetivo de alojar os trabalhadores responsáveis pela construção e conservação/manutenção das estruturas da Estação de Tratamento do Alto Cotia, entre elas a barragem da “Cachoeira da Graça” (1914-1917) e da barragem “Pedro Beicht” (1927-1933).


O Ecomuseu Morro Grande e sua comunidade estão no momento de planejamento das ações para 2024. Todos são bem vindos para somarmos esforços pela preservação do patrimônio ambiental, histórico, arquitetônico e Cultural do Morro Grande e da cidade de Cotia.


Contatos:

Facebook:ecomuseumorrograndecotia


instagram:

Instagram: @ecomuseu.morro.grande


 


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