Para uma experiência humana com mais sentido e menos ansiedade

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo: 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) convivem com o transtorno. Entrar nesta estatística é fácil. E como sair deste quadro que impacta cada vez mais pessoas?

A busca pelo bem-estar passa por muitas áreas da existência humana. Saúde do corpo e da mente, trabalho, propósito, estudos, sexo, família, relações... Assim nos formamos a partir da vida que tivemos e de olhares externos sobre nós mesmos. Com o psicólogo Eduardo Beznos não foi diferente.

Ele começou a fazer terapia por conta de um quadro de ansiedade na pré-adolescência. “Nosso referencial habitual e cultural nos oferece muito sofrimento”, diz o profissional, que foi encontrando caminhos ao passar por várias terapias e com o apoio da família, foi percebendo o que fazia sentido, “Me sentia desencontrado e encontrei muitos benefícios em receber ajuda para eu poder entender o que eu sentia”.

Eduardo optou por se formar em Psicologia e por conta do professor de Fenomenologia, Nichan Dischekenian, que apresentava a linha com muita naturalidade, o aluno foi se envolvendo nesta trilha filosófica. “Nunca tinha visto alguém tão à vontade consigo mesmo. Nunca tinha sentido uma escuta tão intensa quando ele respondia minhas perguntas”. A Fenomenologia, que tem suas origens na filosofia, se tornou uma corrente da Psicologia concentrada na compreensão da experiência humana autêntica e única, que busca significado na existência, dando ênfase na vivência direta e imediata. Essa abordagem valoriza a liberdade e a responsabilidade individuais, explorando como os seres humanos confrontam as escolhas, a angústia, a ansiedade e a finitude.

Quando Eduardo descobriu a meditação, em 2011, tinha começado a atender em consultório e, na mesma época, passou por um retiro de Vipassana (“visão clara” em tradução livre), onde os participantes ficam 10 dias em silêncio imersos nesta técnica de meditação budista, considerada uma das mais antigas da Índia. “Tinham tensões que achava que eram inerentes à própria vida, não sabia que existia a possibilidade de uma vida sem a presença delas”, observa o psicólogo meditador, que prossegue: “A fenomenologia induz a uma postura meditativa, e ambos os caminhos (meditação e fenomenologia) levam a nos deixar tocar pela Vida, aprofundando-nos em nós mesmos, em quem realmente somos, permitindo que nosso sofrimento existencial seja um lugar de passagem e descoberta da potência de nosso próprio existir”.

De acordo com a revista Veja Saúde https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/meditacao-mindfulness-contra-o-estresse/, já foram feitos cerca de 370 estudos sobre meditação, comprovando uma série de benefícios da prática recorrente para a saúde física, mental e emocional.

Um dos estudos mais importantes, realizado pelo Hospital Geral de Massachusetts nos Estados Unidos, analisou 93 pessoas e relatou que os níveis de estresse foram reduzidos drasticamente com a prática de meditação. Melhorias na pressão arterial, insônia, diabetes e diminuição do cortisol (hormônio do estresse), também são evidências dos benefícios da meditação.

Ao atender adolescentes e adultos no The Square, online e também na Clínica da Floresta, onde realiza sessões no meio da natureza, Beznos abre um leque de escolhas que facilitam um tratamento continuado, efetivo, híbrido, elevando o estar no mundo para um experiencia de maior leveza, respiração, autonomia e autenticidade.

Pérolas de Beznos:

“O convite é para perceber o que sustenta os comportamentos geradores de sofrimento, ao invés de se autocriticar.”

“Estamos tão habituados a confiar na tensão e não no relaxamento, que acabamos perdendo de vista o relaxamento como o ambiente que permite à sensibilidade responder efetivamente ao que nos vem ao encontro.”

“Não à toa que seja comum, pessoas sentirem como se estivessem vivendo apenas uma preparação para aquilo que um dia será de fato a vida. Acabam tomando sua atual experiencia como se não fosse tão digna de ser vivida, com isso, sentem-se deficitárias em relação a um ideal de si mesmas. Ao contrário disso, quando podemos nos aceitar e a esse momento como ele é, encontramos uma enorme mobilidade, satisfação e potencial de transformação daquilo que reivindica mudança.”

“De fato, a insegurança é isso: a impossibilidade em dar a minha resposta!”

“Poder respirar de forma consciente e em contato com a natureza, é um caminho muito direto para um genuíno contato consigo mesmo.”

“Quando dou espaço a quem estou sendo, a aquilo que em mim se manifesta e que é um desejo e expressão da própria vida, encontro-me em pertencimento com este mesmo viver.”

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Unir psicologia, meditação e natureza é uma vocação que o psicólogo Eduardo Beznos oferece para o bem-estar sistêmico.

Pérolas de Beznos:

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