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Secretaria de Saúde do Pará investiga possível caso de poliomielite

06/10/2022


Caso seja confirmado, será a primeira vez em 33 anos que o vírus é identificado no país

A secretaria de saúde do Pará informou nesta quinta-feira (6) que investiga um caso suspeito de poliomielite em uma criança de 3 anos. Caso seja confirmado, será a primeira vez em 33 anos que o vírus é identificado no Brasil.

A doença está erradicada no país desde 1989. Nos últimos anos, a campanha de vacinação contra a doença apresentou baixa adesão. Em 2022, nenhum estado alcançou a meta do Ministério da Saúde de 95% da cobertura vacinal.

De acordo com as informações da secretaria de saúde do Pará, o vírus foi identificado em testes feitos com as fezes de uma criança de 3 anos. O menino compareceu a uma unidade de saúde com dor de cabeça, febre, dores musculares e redução motora nas pernas, sintomas similares com o da paralisia infantil.

O menino é residente do município de Santo Antônio do Tauá. Segundo informações, ele apresentou os primeiros sintomas em 21 de agosto, 24 horas após ter sido vacinado com a tríplice viral e a VOP (vacina oral poliomielite).

A preocupação com o avanço da doença surgiu no Brasil pela diminuição da vacinação, a partir de 2018. Naquele ano, a cobertura era de 89,54%. Em 2019, de 84,19%. Em 2020, foi para 76,05% e, em 2021, caiu para 66,62%. A baixa cobertura acendeu um alerta preocupante na comunidade médica.


Após a infecção, não há cura para tratar a poliomielite. A única forma de prevenir a doença, de acordo com a infectologista, é a vacina.

“Uma vez que o paciente entra em contato com o vírus da poliomielite, não há nenhuma proteção, o risco de adoecimento ele é grande, então só pensamos em poliomielite quando tiver o aparecimento de paralisia flácida, daí é realizada a investigação. A investigação é através da pesquisa do poliovírus nas fezes da pessoa com o sintoma”


Entre os anos 1960 e 1980, o país registrou um surto da doença, pela facilidade da contaminação, contabilizou mais de 26 mil casos do vírus entre 1968 e 1989, antes da erradicação. A transmissão da poliomielite acontece de algumas formas: a mais comum é o contato entre pessoas, por meio da via fecal-oral, por objetos, água e alimentos contaminados com fezes de doentes. Além disso, é possível transmitir por gotículas (ao falar ou espirrar).


A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação de 2022 terminou em 30 de setembro, última sexta-feira. Segundo o Ministério da Saúde, 54,21% das crianças entre um e menores de cinco anos haviam sido imunizadas contra a poliomielite.


Apesar do fim da mobilização, todas as vacinas que compõem o Calendário Nacional de Vacinação, incluindo o imunizante que protege contra a pólio, seguem disponíveis para a população brasileira durante todo o ano.


Fonte: cultura.uol

Edição em 06/10 23h8

Nota oficial da Secretaria de Saúde do estado do Pará


ESCLARECIMENTO:


Prezados, 


A fim de apoiar o trabalho de todos, e minimizar eventuais ruídos que possam surgir diante da COMUNICAÇÃO DE RISCO - CIEVS-PARÁ Número 03/05.10.2022, emitida pelo Estado do Pará, que tem como assunto "Detecção do vírus da poliomielite (SABIN LIKE 3) no estado do Pará", através deste buscamos reiterar que o caso em questão não se trata de poliomielite, mas sim de um caso de Paralisia Flácida Aguda-PFA suspeito de um evento adverso à vacina VOP que está em investigação. 


Reforçamos que o cenário internacional e a avaliação de risco para poliomielite no Brasil é preocupante, em especial do estado de São Paulo com 80% de seus municípios com muito alto risco ou alto risco para poliomielite, e que a rede precisa estar sensível para detecção de casos de PFA em menores de 15 anos, ou até mesmo proceder com coleta de fezes para pesquisa de poliovírus em refugiados menores de 21 anos que sejam advindos de países com circulação de poliovírus (selvagem ou derivado vacinal), independentemente de sua situação vacinal (ver documentos técnicos no LINK

Nesse sentido, cabe esclarecer que diante da vacinação com a vacina oral da poliomielite (VOP), vírus atenuado dos sorotipos 1 e 3, é esperado que a criança excrete o referido vírus em suas fezes. Assim, ao proceder com o isolamento viral, a partir da amostra de fezes coletada, de criança recém vacinada é esperada a detecção do vírus vacinal (Sabin) dos tipos 1 e 3, vacina usada atualmente no território brasileiro. Esse cenário relatado pelo Estado do Pará em seu comunicado de risco:


"No dia 12 de setembro de 2022, a responsável pela criança compareceu a Unidade Básica de Saúde do município, onde relatou que no dia 21 de agosto, um dia após a vacinação, apresentou dor no membro inferior direito e deambulava mancando e que, a partir do dia 10 de setembro, o mesmo perdeu a força nos membros inferiores não conseguindo se manter em pé."


"A coleta de fezes foi realizada no dia 16 de setembro e encaminhada ao Laboratório de Referência do Instituto Evandro Chagas, onde o resultado foi emitido através do sistema Gerenciador de Amostras Laboratoriais – GAL no dia 04 de outubro com laudo positivo para Sabin Like 3."


Logo, esclarecemos que um vírus vacinal tornar-se-ia um motivo de preocupação caso fosse detectado o do sorotipo 2, visto que desde 2016 não há o uso de vacina com vírus atenuado com sorotipo 2 no Brasil. Bem como, ressaltamos que a detectação de vírus derivado vacinal, ou poliovírus selvagem implicariam em medidas imediatas pelo setor de vigilância, frente a um estado de emergência em saúde pública consolidado. 


Assim, reiteramos que o poliovírus Sabin Like 3 detectado no estado do Pará não altera o cenário epidemiológico evidenciado no território nacional, ou seja, não há casos confirmados em território brasileiro de poliomielite desde o ano de 1989, o país segue com a certificação de erradicação da referida doença desde 1994.




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