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Manifestação contra fechamento de salas em escolas de Cotia gera soluções imediatas

12/09/2022


(esta matéria foi atualizada às19:27h de 12/09)

Nesta segunda-feira, 12 de setembro, cerca de 80 pessoas representando os pais e responsáveis dos alunos das escolas municipais Jd. Engenho, Crianças de Cotia e Samuel Silva Filho, ao som das frases: ”Queremos Escola”, ”Fora Luciano” e “O Povo Unido Jamais será Vencido”, interditaram duas pistas da Raposo Tavares sentido capital, das 7h50 às 9h30, em manifestação contra o fechamento das salas de Fundamental 2, somando 877 alunos remanejados para escolas estaduais em 2023.


“Na segunda-feira passada, 5 de setembro, estivemos com o Secretário Municipal de Educação de Cotia, Luciano Corrêa, que afirmou que a decisão das salas fechadas estava dada e que era para nós procurarmos nossos direitos, assim fizemos e estamos aqui”,

afirma uma das presentes que pediu para não ser identificada.

Com a nova proposta, será necessário que parte das crianças acima de 10 anos, estudem longe de seus bairros, peguem transporte público, atravessem viadutos e andem cerca de 4km por dia no percurso de ida e volta para suas casas. “Temos medo de estupro, sequestro, roubo, atropelamento. Tenho um filho especial, como ele vai pegar transporte público?” questiona Cris Silva, mãe solo de 5 filhos e moradora do Jd. Mirizola. 

De acordo com a lei nº 1783 de 03 de outubro de 2013, que você confere AQUI,  todos os estudantes de escolas municipais até 12 anos têm direito a transporte escolar gratuito, e maiores de 12 anos, ao passe escolar.

“Bairro que não tem escola, tem bandido. Não tenho como pagar perua, não quero meus filhos menores pegando transporte sozinhos. O secretário disse que foi erro de cálculo da Prefeitura, então arquem com os erros“, declara Luciana Dourado que tem dois filhos de 12 e 13 anos.


“Você deixaria sua filha de 10 anos pegar ônibus sozinha, andar 4 km todos os dias para ir pra escola?”

perguntou a manifestante Paula para um policial rodoviário presente na ação.


Estiveram presentes a GCM e a polícia rodoviária em clima de respeito e consideração tanto dos agentes, como da população. Em matéria do G1, o Secretário de Educação Luciano Corrêa, alega: ”O setor Público não consegue acompanhar o setor privado… construções de condomínios estão sendo muito mais rápidas para cobrirmos as demandas das escolas. Há dois ou três anos, tínhamos 28 mil alunos, hoje estamos com 31 mil”. 

Confira a matéria do G1 

Já outro manifestante pontua: “O Secretário nem mora na cidade, não soube dizer onde morava…Sabemos que mora em Americana e que se envolveu em esquema de corrupção, mas foi absolvido. A coisa não está boa pra ele por lá”.

Confira AQUI a matéria sobre a atuação do secretário em Americana.

As famílias do Jd do Engenho fizeram um abaixo assinado online para população geral e outro físico para frear a decisão por meio do Ministério Público. 


Tira lá, põe aqui


Inicialmente, de acordo com a Secretaria de  Educação, a EM Jardim do Engenho deixaria de atender todos os alunos do Ensino Fundamental II, que seriam remanejados para a Escola Estadual Carlos Ferreira, que fica no Jd. Torino. A unidade do Engenho passaria a atender apenas alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I.

Na EM Crianças de Cotia, que fica no Pq Miguel Mirizola, alunos do 6º ano não serão mais atendidos, permanecendo apenas com uma turma. Os outros serão remanejados ou para a EE República do Peru, que fica no Jd Nova Coimbra, ou para a EE Batista Cepelos, no centro de Cotia.

Já a EM Samuel, localizada no Mirante da Mata, deixará de atender alunos do 6º e 7º anos. Esses alunos vão para EE Zacarias Antônio da Silva, que fica próxima ao Hospital Regional de Cotia.

Além do impacto das escolas que alterarão sua finalidade a partir de 2023, também tem a questão das escolas estaduais que receberão esses alunos:


“Faço parte do Conselho de Educação e do CMDCA. Tenho dois filhos na EE  Zacarias que precisarão estudar a noite. Já são 48, 50 alunos por sala! Imagine como ficará?  Não nos deram opção, não falaram com o Conselho. Isto é uma imposição, um retrocesso. Já tínhamos adquirido este direito. Tomaram da gente sem dialogar”

conta a assistente social Roseli Lima da Silva que considera uma atitude antidemocrática e que gostaria de ter sido convocada pela escola e/ou pelos Conselhos para discutir sobre esta nova reformulação.




Bilhete da EE Zacarias entregue semana passada


Encaminhamentos


O secretário informou para lideranças do Movimento que a questão já estava resolvida, que conversou com o Governo do Estado e que até o final do mandato de Rogério Franco em 2024, garante a matrícula dos alunos nas mesmas escolas. “Queremos que assine um documento se comprometendo, que grave um vídeo…só vamos desocupar com esta batalha ganha”, afirma Elias Gomes, uma das lideranças presente no movimento a favor de escolas nos bairros.


Mesmo após a garantia do secretário, os pais mantiveram o protesto que refletiu até o km 39 num percurso de 15 kms, gerando engarrafamento de 2 horas.


Após a ação da população, a Prefeitura de Cotia emitiu uma nota sobre a reformulação das escolas da rede municipal:                                                        


“A Prefeitura de Cotia, por meio da Secretaria de Educação, informa que,

para 2023, a E.M. Jardim Do Engenho vai seguir atendendo os alunos do

Ensino Fundamental II. Essa decisão foi tomada pela Secretaria depois de

conversas junto ao Governo do Estado.

Com relação às outras duas escolas -  E.M Crianças de Cotia e a E.M

Samuel da Silva Filho –  a Secretaria de Educação se comprometeu a

realizar um estudo e iniciar diálogos com o Estado para debater

possibilidades de atendimento.”


Atualização: 

Segundo pais de alunos, o secretário municipal de Educação, Luciano Corrêa, esteve hoje (12/09) à tarde na Escola Municipal Crianças de Cotia, localizada no Parque Miguel Mirizola, e voltou atrás: a unidade não deixará de atender mais os alunos desta turma, conforme a Prefeitura havia planejado. O que ele colocou é que somente o 9º ano sofreria alteração, ou passando para o período noturno ou sendo transferido para a alçada estadual. O Secretário ficou ainda de ratificar esta declaração dia 26, quando os pais e responsáveis aguardam algo concreto, por escrito, oficializando a negociação.



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