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Pesquisa: o que os brasileiros pensam sobre voto impresso, aborto e outros temas polêmicos

26/07/2022



Pesquisa realizada pela Hibou reúne dados sobre os principais temas polêmicos atuais e o posicionamento do brasileiro.


Diante de temas controversos, como os brasileiros se posicionam? É o que revela o levantamento 'Opinião dos brasileiros' realizado pela Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo. Mais de 1800 pessoas indicaram de forma direta seu ponto de vista e posicionamento sobre práticas políticas, aborto, adoção, cotas universitárias, educação sexual nas escolas e outros assuntos polêmicos.

"No decorrer do estudo, ao analisar os resultados, é possível perceber que questões como a igualdade salarial entre homens e mulheres, aborto devido a gravidez por violência sexual, debate sobre racismo ou sexualidade nas escolas, se destacam entre os temas com maiores taxas de aprovação, superiores a 70%. O que observamos é que aos poucos existe uma conscientização sobre alguns assuntos, mesmo que a passos pequenos, é preciso estimular o diálogo", observa Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou.

Eleições

Extinta no Brasil há 26 anos, a modalidade de voto impresso não faz sentido para 53% da população. Uma parcela formada por 35% por outro lado é a favor. 73% concordam que os políticos não devem ter salários, assim como acontece na Suécia, por exemplo. 17% acreditam que, sim, eles devem receber por suas ocupações. 

Ao notar que subcelebridades têm se lançado como candidatos a cargos políticos, 69% da população desaprova, sendo apenas 7% a favor. O que é praticamente unânime para os brasileiros (93%) é a não candidatura de políticos cassados. Apenas 4% se mostram favoráveis.

Para políticos que já ocupam cargos eleitorais, a reeleição é aprovada para 48%, e reprovada para 39%.


Aborto

Em meio aos últimos acontecimentos, a decisão judicial sobre aborto em casos de estupro ganhou bastante destaque na mídia. O ato de interromper uma gravidez causada por violência sexual ou doença se mostra favorável a 71%, enquanto 12% se opõem. Por outro lado, o aborto como decisão individual da mulher, por qualquer motivo, é desaprovado por 51% dos brasileiros. Na contramão e a favor estão 32%.


Doença em estágio terminal e suicídio assistido

Já a responsabilidade de decisão sobre a vida de terceiros, como a ordem de não ressuscitação, em caso de parada cardíaca, por exemplo, se mostrou uma conduta negativa para 51%, e favorável para 30%. A medida é tomada quando pacientes em estágio terminal sofrem parada cardiorrespiratória, ou quando os profissionais da saúde concluem que os esforços para prolongar a vida não se justificam.

Uma outra questão é o suicídio assistido, ela acontece quando um paciente tem a ajuda de terceiros para tirar a própria vida de forma intencional com acompanhamento médico. Mesmo que seja uma decisão individual, o comportamento não é aprovado por 51%. Entre os que são a favor e aqueles que não opinaram, estão 25% e 24%, respectivamente.


Liberação de entorpecentes

52% dos brasileiros são contra a liberação da maconha, mesmo que a erva apresente potencial medicinal. Na oposição e favoráveis à descriminalização estão 36%. Ao ampliar o espectro para a liberação de drogas em geral, 77% discordam, e 14%, concordam.

 

Jovens de 16 anos e responsabilidades

A população formada por menores de 16 anos entra na análise quanto à redução da maioridade penal, tendo que responder por atos criminosos previstos por lei. Para 84%, sim, os menores devem ser responsabilizados; e 14% são contrários à redução penal para essa faixa etária.

 A condução de carros e habilitação para dirigir a partir dos 16 anos faz com que 74% dos brasileiros se manifestem contrários e 23%, a favor.


Pena de Morte e Porte de Armas

A pena de morte, comum em alguns estados norte americanos, tem metade da população brasileira favorável. Os outros 50% se dividem em 35% contra e 15% que se isentaram de responder.

O porte de armas, também aprovado em outros países, desagrada a mais da metade, ou 57% dos brasileiros, enquanto 34% se mostram favoráveis.

As milícias, ou grupo de pessoas atuantes em regiões onde o Estado não está presente, é visto com desaprovação por 85% da população brasileira, apenas 2% se mostram favoráveis a elas.


Casamento e Filhos


O formato da tradicional família brasileira mudou. A diversidade de gêneros, autonomia maternal ou paternal, e os novos modos de enxergar o conceito de relacionamentos afetivos, despertam o brasileiro para tais transformações.

Neste sentido, o tema adoção ganha novos traços e nuances. 77% dos brasileiros são favoráveis à adoção por casais homoafetivos, sendo 12% contrários. Ao comparar com um uma pessoa solteira sendo adotante, a taxa de aprovação sobe para 90%; e os contrários e os isentos empatam em 5%, cada.

 Alternativa à adoção, está a 'barriga de aluguel' ou maternidade de substituição. A legislação brasileira proíbe que alguém ceda parte do seu corpo humano por motivações financeiras, ponto que inclui a proibição da prática, salvo algumas exceções. A favor da 'barriga de aluguel', estão 65%. Aqueles que se opõem representam 16%.

No Brasil, o casamento homoafetivo ainda não foi garantido por lei, mas é assegurado por decisão do Supremo Tribunal Federal. 71% são à favor da oficialização do matrimônio entre pessoas do mesmo sexo; 14% desaprovam.

A legalização da poligamia, caracterizado por relações com mais de três indivíduos gera estranhamento. No Brasil, a prática é considerada crime e a oposição é refletida por 67% dos brasileiros, apenas com 16% favoráveis.

A licença maternidade já é uma tradição e é garantida por lei, e as mulheres têm 120 dias para se afastarem do trabalho, sem ter o salário afetado, para cuidar do bebê recém-chegado. Já a licença paternidade se mostrou como uma novidade para muitas pessoas, embora seja prevista pela Constituição Federal. 89% se mostram favoráveis que os homens se afastem do trabalho para compartilhar as tarefas e cuidados do filho durante 5 a 20 dias, ou mais, de acordo com o empregador. Apenas 6% se mostram contrários à essa medida.


Educação sem tabu

A abordagem educacional e os temas a serem discutidos nas escolas brasileiras têm recebido atenção. Com a evolução natural e comportamental da sociedade, algumas temáticas têm se mostrado urgentes.

No que tange racismo, xenofobia e outros, a abordagem na escola é aprovada por 85%, tendo 7% contra.

 A educação religiosa é positiva para 50% e negativa para 36%. Já a educação sexual deve ser incluída na grade escolar para 77%, contra 14%.  63% acreditam que a educação inclusiva deve ser considerada. Eles são contra a separação de escolas para alunos com deficiência, e batem de frente com 22% que são a favor.

A educação financeira, assunto em alta nas redes sociais e na imprensa, faz com que quase uma unanimidade, 97%, aprova a inclusão da temática em salas de aula. Apenas 2% são contra, e 1% são isentos.


Cotas em Universidades

As cotas para pobres e negros nas universidades apresentam mais favoráveis em relação aos que possuem menor poder aquisitivo, representando 75% a favor e 16% contra.

Quando o assunto é a cota para estudantes negros, a taxa dos favoráveis caem em 35 pontos percentuais, resultando em 45%. A taxa quase se iguala aos 42% contrários.


Religião


62% são a favor de um Estado Laico, que promova oficialmente a separação entre o Estado e a religião. 7% são contra e 31% se isentam do tema.  O fato de igrejas e instituições religiosas serem isentas de impostos é desaprovado por 66% da população, tendo 19% a favor e 15% indiferentes.

 

Feminismo e igualdade de gênero

O movimento feminista, em que é exigida a igualdade e respeito entre os gêneros, é um tema relevante que tem a aprovação de 43% dos brasileiros, contra 34% e 23% isentos. Já a equiparação salarial para mulheres e homens em mesmo cargo, é favorável para 98%, e contrária a apenas 1%.

 

Metodologia

A pesquisa "Opinião dos brasileiros" foi desenvolvida pela Hibou por painel de pesquisa com 1822 pessoas. O levantamento foi feito nos dias 01 a 03 de julho de 2022 e apresenta 2,3% de margem de erro. O percentual não apresentado no texto representa aqueles que preferiram não responder.


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