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Conexões Humanas e Saúde Mental

Maternidade e o reencontro com quem se é

11/06/2025



Aposto que você já ouviu falar que, depois da maternidade, é preciso se conhecer de novo  — que tudo muda e se transforma. É muito comum escutarmos sobre as transformações que esse processo traz. Mas uma das coisas que costumo dizer com frequência é que a  maternidade não nos transforma em uma pessoa diferente — ela nos dá coragem e nos convida a sermos quem realmente somos. 


Ao longo da vida, é comum construirmos camadas de papéis que vamos ocupando e de comportamentos que aprendemos que “temos que ter” ou “temos que ser”. Algumas coisas até nos incomodam aqui ou ali, mas vamos ignorando e deixando para olhar depois. Afinal, nada parece tão incômodo assim. Só fica ali, cutucando de vez em quando. A nossa essência — quem somos de verdade — vai ficando encoberta por todas essas camadas, até que nem mesmo nós conseguimos dizer, com clareza, quem somos de verdade.  Sem contar a aceleração, a pressa, a lista de tarefas. Nos tornamos executoras e estrategistas — muito boas, por sinal. Mas não completas. Quase sempre com alguma sensação de falta. 


Aí vem a maternidade. E, sem muito carinho, ela nos arremessa. Joga no ventilador tudo  aquilo que a gente acumulava com cuidado embaixo do tapete. Mais do que isso, desenterra questões que nem ao menos tínhamos consciência de que estavam ali. É uma limpeza geral, uma varredura pelos quartos e pelas caixas que estavam trancadas, e agora, minhas amigas, estão mais abertos do que nunca.  Temos reações que não sabemos de onde vêm. Temos sentimentos que falam mais alto do que a razão. Fazemos mergulhos profundos, em que muitas vezes não dá tempo de voltar à superfície para respirar... 


Nos questionamos se queremos estar onde estamos, fazer o que fazemos, estar com quem normalmente estamos... 


E o que agrava tudo isso é descobrir que, muitas vezes, ainda que rodeadas de pessoas, essa seja uma jornada solitária. Mas não precisa ser, eu te adianto. Ter alguém que puxe sua mão de volta para a superfície depois de um mergulho e te ajude a respirar pode tornar essa travessia mais leve e fluida. 


O incômodo quase sempre está presente. E ele pode ser INCRÍVEL. Porque é justamente onde sentimos desconforto que encontramos a pontinha do fio condutor que nos leva até NÓS mesmas. Não a perca! 


Aproveite essa oportunidade e esse convite para tirar todas essas camadas que estão encobrindo sua essência. Peça ajuda, apoie-se em sua rede, converse com outras mães na mesma fase que você. Mas não desista de você mesma nessa travessia.  Pode ser incômodo, sim. Mas eu te garanto: se você tiver apoio, se acolher, se respeitar e  se permitir ser cuidada também, o outro lado da ponte vai te fazer ter a certeza de que você  está exatamente onde deveria estar. 


Se precisar de ajuda, estarei aqui para ser apoio. 

Thais Vicente 

Mãe, Psicóloga e Mentora | Mulheres em todas as fases da maternidade e perinatalidade 

@psicothaisvic 

www.thaisvicente.com 

+55 11 96924-2095


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Thaís Vicente

Psicóloga especializada no apoio à mulheres em toda e qualquer fase da maternidade e perinatalidade.

https://www.instagram.com/psicothaisvic

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