03/12/2020
Sabe aquelas pessoas que trabalham incansavelmente para minimizar o sofrimento de animais em situação de abandono e maus tratos? Vocês devem conhecer algumas em nossa região, não é?
Neste mês, vamos falar um pouco sobre as Protetoras Independentes da Granja Viana. Há mais de 20 anos, Denise e duas amigas começaram a recolher e cuidar de cães abandonados, mas com o tempo duas se afastaram e ela ficou como a responsável.
Hoje, Denise conta com a ajuda de 4 voluntárias, mas ela é quem se dedica totalmente para o trabalho. Já chegou a ter 108 cães, atualmente está com 70 cães e 2 gatos, divididos em 2 espaços.
Gasta toda sua aposentadoria com as despesas, que incluem dois funcionários, ração (em média 400 kg por mês!), vacinas, castrações e medicamentos. Por ser pessoa física e não ONG, ela não consegue se cadastrar para receber doações de fabricantes de ração, por isso a ajuda de doadores é fundamental para tentar manter as contas equilibradas.
Faz campanhas pelas redes sociais (que, segundo ela, só dá tempo “tarde da noite”, após um dia exaustivo), recebe alguns presentes para fazer rifa e a cada dia, sensações como angústia e alívio “andam” juntas.
A rotina é pesada: retira doações (ração, medicamentos), providencia os alimentos especiais de cães que necessitam de cuidados (muitos precisam comer alimentos in natura), leva cães ao veterinário para vacinação, castração ou tratamento médico (muitos são resgatados desnutridos, doentes, feridos e necessitam de acompanhamento intensivo) . E recebe de 10 a 12 ligações por dia a respeito de cães abandonados. Mas ela procura estabelecer um critério: a cada cão que consegue um adotante, pensa que “abriu” uma vaga e pode recolher mais um.
Para conseguir mais adotantes, recorre às redes sociais e às feiras. Antes da pandemia, as feiras de adoção eram realizadas aos sábados em frente ao Petz (km 22 da Raposo Tavares). Uma boa oportunidade de exposição dos animais e arrecadação de doações.
Porém, atualmente, depende apenas da divulgação nas redes sociais. Uma das principais dores, segundo Denise, é que muitos cães dóceis, de porte médio ou grande ficam de lado. “Filhotes são adotados rapidamente, embora o processo seletivo seja criterioso: na última leva recebemos 300 questionários preenchidos para 5 filhotes. Todos foram cuidadosamente lidos e os adotantes não selecionados receberam respostas.”
Ela conta com a ajuda de uma voluntária para esta avaliação. No entanto, reforça o apelo para que as pessoas deem chance a cães adultos, que são muito bem cuidados, vacinados e castrados. E sugere “a divulgação nos condomínios de casas da região poderia ajudar, gostaria de ter apoio para isso”. Denise destaca que dezembro e janeiro são meses bem difíceis para protetores de animais: “muitas pessoas viajam e deixam seus cães, eles fogem ou são abandonados; além disso, as doações em dinheiro também diminuem”.
Por isso, que tal ajudar a minimizar o sofrimento de tantos animais, colaborando com esse projeto? Há várias formas, engaje-se nesta causa!
• Doações periódicas em dinheiro (qualquer valor).
• Doações de medicamentos, coleiras, camas etc.
• Divulgação nas redes sociais: siga os perfis no Instagram e no Facebook, compartilhe com seus vizinhos, amigos e familiares e divulgue a causa!
Pensa em adotar?
Reflita sobre toda a responsabilidade envolvida e permita ao seu coração ter um cão amoroso, independente de raça ou cor. Isso certamente será uma atitude pura e sem preconceitos!
Protetoras Independente da Granja Viana:
Instagram: @protetorasgranjaviana
Facebook: Protetoras-Independentes-da-Granja-Viana