19/04/2017
Georges I. Gurdjieff, um dos principais mestres espirituais do Quarto Caminho, nasceu na fronteira russo-turca em 1866 e morreu na França, em Paris, em 1949.
Desde pequeno, sob a influência do pai e de seus primeiros mestres, interrogou-se sobre o real sentido da vida humana. Na juventude, percorreu por vinte anos a Ásia Central e o Oriente Médio, até encontrar as fontes vivas de um Conhecimento oculto, muito antigo, que respondiam suas questões e ensinavam um extraordinário conjunto de ideias e práticas, músicas e danças sagradas, para o autoconhecimento e a Iluminação.
Ele se estabeleceu na França, em 1922, tornando-se o Arauto deste Conhecimento e adaptando-o magistralmente ao ser humano do século XX. Muitos filósofos e artistas se apaixonaram por suas ideias e alguns deles tornaram-se seus alunos e influenciaram fortemente a vida espiritual do Ocidente.
Gurdjieff sobreviveu à Revolução Russa e às Grandes Guerras Mundiais, e ainda a um grave acidente automobilístico, e cumpriu sua Meta deixando-nos como herança um Legado Espiritual inestimável e imorredouro, através de sua obra escrita e a de seus alunos.
O Trabalho gurdjieffiano é praticado na vida do dia a dia, em meio à luta pela sobrevivência, e procura desenvolver nossos potenciais mentais, emocionais e físicos de tal maneira, que os órgãos dos sentidos se tornam verdadeiras pontes para o Infinito. Somos conduzidos, pouco a pouco, à subida dos degraus de uma escada interior que nos leva de volta ao Mais Alto, à Fonte, nossa verdadeira origem.
Marian Bleier e Carmem Carvalho